domingo, 18 de maio de 2008

Fusão Nuclear – O Futuro da Energia – Um Wild Card Positivo

As necessidades de energia a nível Mundial são cada vez maiores e esta torna-se um recurso cada vez mais caro e valioso.
Não só pelo consumo, mas por tudo o que está a acontecer com os combustíveis de base fóssil.

As mega-tendências da energia são: aumento da necessidade energética, aumento da eficiência energética, aumento do preço da energia, aumento de alternativas nas fontes energéticas.

Uma vitória no mundo da energia é algo que tem grandes repercussões a todos os níveis, nomeadamente ambientais e económicos, mas até a nível da forma de organização das sociedades.

Falando em Wild-Cards, é frequente vê-los apenas como algo negativo, por exemplo, catástrofes. Mas na energia existe a esperança de um Wild-Card positivo; algo próximo de um milagre: a fusão nuclear.

Fusão Nuclear é um processo com as vantages da fissão nuclear (processo usado nas centrais nucleares) mas sem as desvantagens da mesma. Mas tal como foi a fusão a frio, também a fusão nuclear parece por vezes ser uma miragem.

Há umas décadas atrás ouvíamos dizer que a fusão nuclear seria uma realidade dentro de 15 anos. Há uns anos atrás falava-se em 20 anos, mas hoje a Comissão Europeia tem como objectivo, que esteja a funcionar em 2035. Ou seja, daqui por 27 anos.
Temos que ter em consideração que um fenómeno desta importância é influenciado por muito wishfull thinking o que gera muita antecipação da resposta. Por outro lado, o aumento da extensão de tempo é um muito mau sinal.

Na verdade até é complicado dizer se realmente é possível alcançar-se esse objectivo um dia. Contudo, ao contrário da fusão a frio, a fusão nuclear tem princípios muito bem definidos e bem controlados. Faltam apenas particularidades que interessam aos físicos resolver e não a um prospectivista comentar.

Uma possibilidade a ter em consideração é que com a melhoria das várias formas de produção de energia e sendo cada vez mais cruical o transporte de energia comparativamente à produção, a importância desta forma de energia poderá ser reduzida e consequentemente menos financiada.
As centenas ou milhares de físicos que trabalham em volta deste objectivo representam custos elevadíssimos e apenas pela magnânime importância e pelo sucesso à vista estes se justificam.
Ainda assim o abandono do seu financiamento é altamente improvável nos próximos 80 anos.

Ainda que os sistemas de produção de energia estejam a melhorar a olhos vistos, a fusão nuclear é um Wild-Card a ansiar.
E em caso de sucesso os prospectivistas terão muito trabalho pela frente.

sábado, 17 de maio de 2008

Colonização de Marte

A corrida ao espaço volta a estar na agenda política de várias grandes nações.

Numa época em que vários são os países candidatos a grandes potências, a corrida ao espaço volta a acelerar.
E o projecto que se tem em frente não podia ser mais ambicioso: a colonização de Marte.

Ainda não sabemos se é possível, mas é bastante mais provável que a colonização da Lua.

O grande obstáculo de colonização de Marte, da Lua ou de outro planeta (para além da distância) é a gravidade.
À partida um problema tão básico levanta uma questão incontornável: a sobrevivência humana.

O desenvolvimento do ser Humano assim como dos outros animais deu-se por adaptação à gravidade do planeta terra.
Mais especificamente, o sangue necessita de gravidade para conseguir completar o círculo. Os astronautas, que são por requisito grandes atletas, têm problemas cardíacos resultantes das suas viagens, mas conseguem sobreviver a estas devido ao tempo limitado das mesmas.
Existem ainda outras implicações relacionadas com o peso, como o correcto desenvolvimento dos músculos e dos ossos, mas estes são problemas menores.

A lua tem uma gravidade equivalente a 1/6 da terrestre o que torna inviável a vida na lua de forma prolongada.
Já Marte tem uma gravidade de 1/3 da terrestre, ou seja, o dobro da lua. Isto impossibilita aqueles saltos catitas que vimos o Armstrong a dar, mas talvez possibilite a vida em Marte.
Neste momento estão a ser feitas experiências em ratos para perceber como o seu estado de saúde se deteriora. Os ratos possuem um sistema cardio-vascular não diferente do nosso, mas são mais pequenos e consomem menos recursos que humanos ou chimpanzés, tornando-se óptimas cobaias.

As características positivas de Marte incluem:
  • Existência de uma atmosfera. A atmosfera de Marte, apesar de mais fina que a da terra, protege de rais Gama e Ultra-Violeta e é extremamente importante na travagem de aero-naves.
  • Existência de Minérios. Recentes investigações da Nasa indicam que Marte tem água e todos os elementos necessários para sustentar desenvolvimento com base nos recursos locais.
  • Energia Solar – Apesar de Marte estar mais longe do sol, tendo uma atmosfera mais fina, permite uma recepção de energia solar muito semelhante à da terra.
  • Dimensão dos dias – Uma rotação de marte não está muito longe das 24 horas, o que ajuda qualquer habitante a manter a sua sanidade caso se oriente pela luz solar, o que parece indispensável para os humanos, mesmo a viver em habitáculos .
  • Superfície semelhante – Apesar de Marte ser muito mais pequeno que a Terra, como o nosso planeta tem a maioria da sua superfície coberta de água, a superfície seca acaba por ser idêntica à de Marte.

Contudo, uma grande vantagem fáce à Terra é que, devido à gravidade ser inferior, é mais fácil operar grandes equipamentos. Coisa que já acontecia na Lua. Estamos a falar de telescópios gigantes, Máquinas de alisamento ou mesmo construção de mega-habitáculos.
E quaisquer tecnologias de grande peso ou risco que não sejam tentadas na Terra como é o exemplo de eventuais tecnologias nucleares.
Estas possibilidades implicam que a simples colonização de Marte nos daria um conhecimento do Universo muito maior. Quem sabe a descoberta de vida inteligente noutros planetas ou galáxias.

A viagem da Terra para Marte propriamente dita, demora ainda alguns meses e qualquer comunicação, mesmo em condições óptimas, largos segundos. Estes dois factores só por si levantam um conjunto de óbstáculos, como por exemplo o abastecimento e o auxílio a qualquer imprevisto.

Mas resumindo todos estes factores, é de esperar que dentro de poucas décadas assistamos à primeira colónia em Marte.
Pessoalmente, estou ansioso.


Mais fontes:
http://en.wikipedia.org/wiki/Colonization_of_Mars
http://www.redcolony.com/

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Tendências divergentes

Frequentemente é difícil a uma sociedade avaliar as tendências da nova geração.
Isto acontece devido à existências de mega-tendências diametralmente opostas.

Se por um lado, temos uma mega-tendência como o cocooning, que descreve pessoas cada vez mais fechadas, mais caseiras, menos sociais, por outro temos fenómenos como o Parkoor, que é uma modalidade desportiva extremamente expansiva praticada nas ruas e no meio do campo.

Culturalmente, esta é provavelmente a maior tendência. A existência de extremos opostos. Grupos sociais com comportamentos completamente distintos, ou até indivíduos com comportamentos completamente díspares conforme a hora e local onde se encontram.

Junto com a mega-tendência do individualismo, surge também uma noção mais abrangente de personalidade, onde cada pessoa quer ser completa fazer várias coisas.

À medida que as identidades colectivas vão desaparecendo surge a necessidade de afirmação noutras identidades. As identidades pela cultura e pelo desporto são fenómenos recorrentes desta realidade.

Assim torna-se cada vez mais normal ver um indivíduo que durante a semana veste-se de uma forma completamente séria seja estudante ou trabalhador e ao fim de semana veste-se com roupas largas de marca e vai andar de skate.

Diferenças culturais, individualidade e complexidade das personalidades são mega-tendências que marcam vincadamente os nossos tempos.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

O fim da Televisão – Do Broadcasting ao PodCasting

A caixinha que mudou o mundo está a chegar ao fim. Não é nenhuma previsão de longo prazo, mas uma observação do presente.

A razão de ser é enunciada por Alvin Toffler, um dos maiores foresighters de sempre, como o processo de Desmassificação.
Segundo Toffler, associado ao conceito de terceira vaga, vem também o processo de Desmassificação, que não é nada mais que a inversão da mega-tendência de massificação resultante da era industrial.

O consumidor de hoje já não quer o mesmo produto que todos os outros usam. Quer algo feito ao seu gosto, na sua medida, na hora e local que lhe interessa. E quer acompanhado de um serviço pessoal, ao sabor dos seus desejos espontâneos.

A televisão, foi a caixinha que mudou o mundo, exactamente por ser o maior fenómeno de massificação.
Ou seja, estou a referir-me a televisão, não como a tecnologia de ecrã ou o objecto que temos em casa, mas sim o sistema de broadcasting, pelo qual uma equipa de peritos decide o que milhares ou milhões de pessoas vão ver a uma pré-determinada hora.

Como referi antes, o consumidor já não quer mais que lhe digam o que ele quer ver e quando. Quer sugestões, mas não imposições.
E já vamos ver porquê ele quer sugestões.

O consumidor de hoje quer mais duas coisas: novidade e interactividade
- novidade: mais como um conceito de moda. Por vezes a novidade é um programa com mais de 10 anos. Mas naquele momento toda a gente se delicia a ir ver aquele programa antigo.
-interactividade: O consumidor já não gosta de se comportar de forma passiva. Tem prazer em tomar parte da acção, quer fazer parto do que está a acontecer. Enfim, já não gosta de se sentir programado.

A necessidade de sugestões tem muito a ver com o seu desejo de novidade, mas também com o de interactividade.

Observe-se os blogs. Ninguém gosta de ir ler posts antigos de um blog, mesmo quando estes se mantêm actuais. Há um prazer muito maior em ler o que há de novo e interagir em tempo real com o autor e outros leitores.

A televisão soube reagir bem, dentro de certa medida, criando interactividade, canais específicos para nichos de mercado e agora até serviços de pay-per-view e escolher a hora para ver o programa.
Mas o que acontece é que já não estamos a ver televisão porque aos poucos estamos a abandonar o conceito de broadcasting.

Por outro lado, estamos lentamente a abraçar o conceito de podcasting.

Imagine-se os canais da National Geographic e da NBC.
Cada um destes canais disponibiliza um novo programa, uma ou várias vezes por semana, sem que os antigos deixem de estar disponíveis.
O espectador senta-se em frente ao seu plasma e liga no National Geographic onde vê que saiu um novo documentário sobre cobras da austrália e decide vê-lo. No final do episódio, selecciona uma função que diz recomendar a um amigo. O seu amigo, na próxima vez que ligar o televisor verá que aquele programa lhe foi recomendado.
Depois de ver o programa da National Geographic muda para a NBC para descobrir se já saiu o novo episódio do heroes e ao ver que sim liga entusiasmado para ver se o Hiro morreu.
Depois de ver o novo episódio do Heroes, decide ir fazer uma investigação sobre espadas e volta ao National Geographic para ver um programa que já foi emitido há 3 meses atrás.

Mas apesar desta filosofia de Pod-casting vai continuar a existir o serviço Streaming, que na cultura televisiva chamamos de “Directo”, para grandes eventos como jogos ou celebrações de fim de ano.
Mas estas transmissões em streaming nada têm a ver com a programação televisiva, porque não fazem parte uma programação. Inclusivamente o mesmo canal poderá estar a fazer streaming de dois três ou mais programas em simultâneo.

Veja-se agora que um indivíduo ao descobrir que sofre de uma determinada doença, em vez de procurar no google, que acede a excesso de informação desorganizada, prefere procurar nos programas antigos do canal saúde ou do canal da Oprah (apresentadora afro-americana).

Engraçado ver como uma das mais marcantes tecnologias da história teve um tempo de sucesso de menos de 1 século.
Quanto tempo durará o automóvel ?

O que é não fazer prospectiva ? - O Caso Kodak

Se por vezes é difícil explicar o que é fazer prospectiva, dar exemplos do que é ‘não fazer’ é muito mais fácil.

Um exemplo flagrante foi o da recente mudança das máquinas fotográficas.

Antes da chegada das máquinas fotográficas digitais, já a sua chegada era previsível. A tecnologia estava a ser preparada há muito tempo, apenas era necessário inquirir os especialistas.
Se uma empresa como a Kodak tivesse um departamento de prospectiva ou de competitive intelligence, 5 anos antes da mudança, este departamento poderia ter dado o aviso: “Atenção que daqui por alguns anos as máquinas fotográficas vão deixar de ser de rolo, para passarem a ser digitais”.
Apenas competia ao analista inquirir investigadores da nikon e da canon, ou os laboratórios que faziam a investigação necessária.

Estes 5 anos de antecedência seriam da maior importância para dar tempo de comprar patentes e tecnologias, começarem a investigar e quando chegasse a altura certa estariam preparados para competir lado a lado com os grandes.
Porque a kodak não o fez, foi apanhada de surpresa tendo obtido péssimos resultados financeiros desde então.
Claro que hoje a Kodak está a fazer um esforço enorme para entrar neste mercado, mas está a entrar com um atraso enorme.

Os lugares de liderança ficaram para outras empresas das quais não estavamos habituados a ouvir falar neste sector, como a Sony.

Mas não foi só a Kodak que perdeu a sua posição “consolidada”.
Muitas empresas menores que esta simplesmente desapareceram, porque sendo mais pequenas não tinham a mesma capacidade financeira.
Enquanto a Kodak conseguiu aguentar alguns anos a perder dinheiro, as que não tinham essa estrutura financeira colapsaram.

Não deixa de ser espantoso ver como grandes empresas conseguem ser apanhadas completamente desprevenidas.

terça-feira, 6 de maio de 2008

Onde pára a Intelligence dos EUA ?

Robert Anton Wilson descrevia os EUA como um país fanático por intelligence.
Dizia que primeiro tinha sido criada uma polícia secreta para os proteger. E depois foi criada uma segunda polícia para vigiar a 1ª. De seguida foi criada outra para vigiar as duas primeiras. E depois outra para criar as 3 primeiras. E esta febre nunca mais terá parado.
Apesar de RAW dizer isto com algum sentido cómico não nos é assim tão absurdo imaginar este cenário.

A CIA analisa todas as ameaças externas e como vimos no post anterior efectua missões secretas.
John Edgar Hoover, fundador do FBI, foi considerado ser mais poderoso que o presidente dos EUA durante o seu tempo.
Os Internal Affairs têm poder para vigiar e analisar as várias policias, enquanto a polícia miltar tem controlo sobre as forças militares.

Há quem defenda que são estas organizações que no seu conjunto controlam os presidentes americanos e consequentemente a política americana.
Outros defendem que os dois grandes partidos são lobbies poderosíssimos que controlam estas forças por canais alternativos.
Grandes famílias ou grupos religiosos assumem também a lista dos possíveis supra-sumos do poder e intelligence.

A teoria oficial é de que o Presidente concentra em si todo esse poder, mas pessoalmente acho essa possibilidade demasiado assustadora. Pensar que tanto poder recai sobre uma pessoa é demasiado negativo.
Basicamente, quem iria apoiar um presidente na campanha seria quem quisesse apagar informações. E não quero acreditar que seria um barão da droga ou um grupo de pedofilia a escolher e apoiar um presidente.

Dentro das opções que existem, espero que entre os vários grupos de poder exista tanta controvérsia, diferentes perspectivas, dificuldades de acordo que eles acabem por se neutralizar uns aos outros e assim permitir algum equilíbrio.
Sim, muito jogo sujo, mas ainda assim, um pouco de equilíbrio.

O cenário perfeito seria aquele onde ninguém teria muito poder, mas vários terem um pouco de poder. Ninguém ter impunidade e todos serem de alguma forma analisados e avaliados, com respeito pela sua privacidade.
Mas claro que este é um cenário utópico.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

CIA - Central Intelligence Agency

Parece um clichê, mas se vou falar de intelligence tenho de falar da agência de intelligence mais famosa do mundo.

Não querendo tomar posições a favor ou contra esta agência é preciso ter em consideração que há quem a apoie, quem a odeia e muitos que dela suspeitem.
Estes sentimentos são normais e esperados na actividade de Intelligence.

Mas quero sobretudo ver como a própria define o seu trabalho.

A CIA assume-se como uma unidade de Intelligence completamente integrada na comunidade.
Mais especificamente afirma-se como o centro de Intelligence.

Naturalmente, enquanto agência de Intelligence, assume-se também como a 1ª linha de defesa dos EUA.
E a razão de ser justifica-se pelas suas funções:

  • Colectar informação que possa revelar os planos, intenções e capacidades dos adversários gerando a base para tomadas de decisão e planos de acção.
  • Produzir análises atempadas que gerem perspectiva, avisos e oportunidades para o presidente e decisores encarregues de proteger e promover os interesses americanos.
  • Executar acções secretamente direccionada pelo presidente para prevenir ameaças ou atingir objectivos da política americana.
Se os dois primeiros pontos parecem sensatos e de fácil aceitação o terceiro já nos pode tirar o sono.
Se a simples aquisição de informação por parte de uma entidade concertada é por si um grande desequilíbrio de poder, a ideia de que esta entidade tem a possibilidade de executar missões secretamente, é algo assustador.
Por outro lado, percebe-se que tenha de ser assim. Como foi abordado em posts anteriores, para se adquirir informações, na maioria das vezes é preciso estar no terreno, que nem sempre é um local amigável.

O exemplo da CIA demonstra como a actividade de Intelligence é uma actividade que gera grande poder, penetra frequentemente numa zona moral cinzenta, gera medos e receios nos outros e necessita de ser muito bem controlada ou pode significar uma ameaça maior que aquelas das quais é suposto proteger.

quinta-feira, 1 de maio de 2008

A ameaça da escassez de arroz

A actual ameaça do arroz serve de exemplo para dois fenómenos que descrevi em textos anteriores: o efeito espiral (ou bola de neve) e o de conspiração espontânea.

Devido sobretudo ao consumo dos biocombustíveis, a produção de arroz diminuiu consideravelmente a nível mundial. Por outro lado, o consumo manteve-se ou até aumentou ligeiramente.
À partida, este não teria um efeito muito significativo, mas acontecendo o fenómeno de conspiração espontânea e uma reacção em espiral esta variação poderá tornar-se numa catástrofe.

Os jornalistas criaram já algum pânico dizendo que poderá haver escassez do arroz e muitas pessoas terão a tendência de correr para o supermercado para se abastecer em vários kilos de arroz, para que não falte em casa nos próximos tempos.
As produtoras de arroz teriam todo o interesse em agitar ainda mais este pânico. Assim em vez de aumentar, por exemplo, em 3% poderão aumentá-lo em 10%. Os consumidores assustados não sabendo que se trata de especulação irão comprar muito mais com medo de futuras subidas.
E claro que com o aumento de consumo, irá haver ainda mais escassez, o que irá aumentar ainda mais o pânico,consequentemente o consumo e por aí em diante.

Claro que senão fizermos nada disso, o mais provável é que nunca venhamos a sentir um aumento significativo na nossa factura por causa do arroz.

Os únicos que irão sofrer por causa deste fenómeno são as pessoas de países muito mais pobres, onde o arroz é um bem essencial insubstituível e em quantidades àquem das necessárias.