Inverter o aquecimento global parece à primeira vista impossível porque mesmo que parássemos com as emissões de dióxido de carbono provenientes do petróleo, a quantidade de CO2 não diminuía. Simplesmente parava de aumentar. E mesmo isso talvez não.
Mas como seria de esperar existem esforços no sentido de encontrar uma forma de conseguir retirar o CO2 da atmosfera anulando o aquecimento global e todas as suas consequências.
Desses esforços existem 2 que merecem especial atenção. Um de elevada probabilidade de sucesso, mas com um potencial não muito elevado elevado e outra com um potencial estrondoso, mas de probabilidade de sucesso mais baixa.
A primeira está a ser tentada em Portugal. Um laboratório do MIT descobriu uma forma de produzir biodiesel através das algas de esgoto. Na verdadetodas as algas de esgoto produzem biodiesel, mas em pequenas quantidades. O pormenor fantástico é que a forma de as levar a produzir mais biodiesel é através da adição de CO2.
São duas vitórias numa só tecnologia. Por um lado, retira-se CO2 do ar e por outro temos um combustível que não contribui para o aquecimento global. As algas como todas as plantas e animais são formas de vida baseadas em carbono, portanto retêm em si o carbono. A diferença é que estas algas têm uma elevada densidade de carbono.
A segunda possibilidade é tão fantástica que chega a parecer ficção científica, contudo está a ser tentada numa cooperação dos governos da Índia e da Alemanha.
Como expliquei antes, as plantas são um ponto de retenção de carbono fantástico, sendo que a fotossíntese consiste exactamente em pegar no CO2, reter o carbono e libertar O2. O carbono passa então a fazer parte da planta.
Mas ao contrário do que se possa pensar a maioria das plantas, não vive na superfície terrestre, mas sim no fundo do mar. Aliás, a deterioração do nosso ecossistema é muito mais visível nos oceanos do que na superfície terrestre. O nível de acidez tem feito com que a fauna sub-aquática desapareça libertando ainda mais CO2 para os mares e para a atmosfera.
Mas supostamente é possível estimular a reprodução das plantas marinhas espalhando ferro pelos oceanos. Segundo os defensores desta possibilidade, espalhando este elemento químico na água este estimulará o desenvolvimento das plantas de forma estrondosa.
A relação apresentada é de uma só tonelada de ferro para retirar várias toneladas de carbono da Atmosfera.
Já há alguns anos que esta teoria é apresentada, mas era vista como um pouco rebuscada. Mas aparentemente, a possibilidade de ela estar certa é suficiente para se tentar.
Se alguma destas técnicas terá um sucesso estrondoso, ainda é muito cedo para dizer. Mas para além da possibilidade de sucesso são sinais fortes de que a forma de se pensar o ambiente e a energia estão a mudar drasticamente.
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
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