Quem saiba de onde vem esta frase ganha pouca esperança ao ouvi-la. A guerra que foi chamada de “A guerra que acabará com todas as guerras” viria mais tarde a ser chamada como “A Primeira”.
Mas ainda assim, a possibilidade de esta crise vir a tornar-se como a última das crises existe e tem uma forte razão de ser.
Embora se fale maioritariamente de uma crise, estamos neste momento a atravessar três crises, que se juntam numa só: Financeira, Alimentar e a Ambiental.
Para quem possa não saber a crise alimentar foi uma subida generalizada do preço dos produtos alimentares que surgiu quando se começou a utilizar produtos agrícolas para produzir bio-diesel. Não foi a única causa, mas foi considerada como a principal. Aconteceu um pouco antes da crise financeira tomar dimensão.
Contudo, estas 3 crises têm algo muito em comum. As três têm origem na globalização e as três apenas poderão encontrar solução na globalização, ou melhor dizendo, na cooperação global.
A Crise (na globalidade das três) veio ensinar-nos as regras da globalização. E essas regras são que ninguém sofre sozinho e que o que acontece num local, num grupo ou numa classe social repercute-se em todos os outros.
Para dar um exemplo, a crise económica começou nos pequenos agentes, famílias que não conseguiam pagar os empréstimos das suas habitações, e rapidamente se transferiu para os grandes agentes. Na 2ª fase em que as bolsas caiam a pique, houve quem achasse que este era um problema dos ricos, mas rapidamente a contracção do investimento levou ao encerramento de muitas empresas e ao aumento do desemprego.
Por outro lado, a mesma crise começou nos EUA e rapidamente se alastrou para a Europa, Ásia e acabou por prejudicar o mundo inteiro.
Já no momento de resolver a crise, os líderes do mundo começam a perceber a importância de se unirem, porque apenas unindo esforços conseguem resolver um problema que é de todos.
Hoje sabemos que cada povo sem escolas, que cada país com fome e doenças, que cada região que empobrece significa um perigo para o mundo. De uma forma ou de outra, pagamos o preço das feridas do mundo e porque isolar já não é possível, a única possibilidade que temos é ajudar-nos uns aos outros.
Epidemias, terrorismo, crime organizado, quedas da bolsa, imigração ilegal, tráfico de armas drogas e pessoas. Tudo isto são ameaças que não conhecem fronteiras e que se alastram pelo mundo como qualquer vírus.
Já aprendemos as regras. A probabilidade de este cenário de acabarmos com todas as crises depende apenas da nossa (humanidade) capacidade de aprendermos estas regras tão simples ?
Mas ainda assim, a possibilidade de esta crise vir a tornar-se como a última das crises existe e tem uma forte razão de ser.
Embora se fale maioritariamente de uma crise, estamos neste momento a atravessar três crises, que se juntam numa só: Financeira, Alimentar e a Ambiental.
Para quem possa não saber a crise alimentar foi uma subida generalizada do preço dos produtos alimentares que surgiu quando se começou a utilizar produtos agrícolas para produzir bio-diesel. Não foi a única causa, mas foi considerada como a principal. Aconteceu um pouco antes da crise financeira tomar dimensão.
Contudo, estas 3 crises têm algo muito em comum. As três têm origem na globalização e as três apenas poderão encontrar solução na globalização, ou melhor dizendo, na cooperação global.
A Crise (na globalidade das três) veio ensinar-nos as regras da globalização. E essas regras são que ninguém sofre sozinho e que o que acontece num local, num grupo ou numa classe social repercute-se em todos os outros.
Para dar um exemplo, a crise económica começou nos pequenos agentes, famílias que não conseguiam pagar os empréstimos das suas habitações, e rapidamente se transferiu para os grandes agentes. Na 2ª fase em que as bolsas caiam a pique, houve quem achasse que este era um problema dos ricos, mas rapidamente a contracção do investimento levou ao encerramento de muitas empresas e ao aumento do desemprego.
Por outro lado, a mesma crise começou nos EUA e rapidamente se alastrou para a Europa, Ásia e acabou por prejudicar o mundo inteiro.
Já no momento de resolver a crise, os líderes do mundo começam a perceber a importância de se unirem, porque apenas unindo esforços conseguem resolver um problema que é de todos.
Hoje sabemos que cada povo sem escolas, que cada país com fome e doenças, que cada região que empobrece significa um perigo para o mundo. De uma forma ou de outra, pagamos o preço das feridas do mundo e porque isolar já não é possível, a única possibilidade que temos é ajudar-nos uns aos outros.
Epidemias, terrorismo, crime organizado, quedas da bolsa, imigração ilegal, tráfico de armas drogas e pessoas. Tudo isto são ameaças que não conhecem fronteiras e que se alastram pelo mundo como qualquer vírus.
Já aprendemos as regras. A probabilidade de este cenário de acabarmos com todas as crises depende apenas da nossa (humanidade) capacidade de aprendermos estas regras tão simples ?
1 comentário:
Ouvi hoje no telejornal - que juntos vão acabar com os paraisos fiscais - o "nosso" Durão Barroso - pois acho muito bem, mas não é para se dizer sim e ficar na mesma.
Parece que já se está a começar por algum lado.
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