O conceito não é totalmente novo. A inovação reside no conceito e nas razões que levam a esta separação.
Na realidade portuguesa existe uma grande necessidade de restaurantes de preços baixos em zonas de escritórios. Por outro lado, os espaços para restaurantes nas zonas de escritórios são extremamente caros.
Se pensarmos bem, o restaurante conforme o conhecemos, são dois negócios num só: cozinha e serventia. Porque não separar estes dois negócios ?
Numa zona onde o metro quadrado chega a custar largas dezenas de euros por mês, não queremos perder metade do espaço com a cozinha, perdendo assim toda a rentabilidade (facturação/metro quadrado).
Os restaurantes que passam a ter apenas serventia, colocam-se sobretudo em pisos térreos, em zonas caras, esplanadas, centros comerciais e afins. As cozinhas colocam-se em bairros mais baratos, com menos escritórios, em traseiras de prédios ou no cimo de edifícios, mas sempre com condições máximas de higiene de forma a respeitar com todas as normas. Até se torna mais fácil cumprir as normas de higiene quando cozinha e espaço de refeições não são o mesmo.
Ao separar os dois negócios cada um pode fazer o que faz melhor. Uma só cozinha pode cozinhar para vários restaurantes. Um grande cozinheiro consegue assim ver rentabilizado o seu trabalho e os clientes conseguem ter acesso a uma cozinha de nível superior por um preço inferior.
E qualquer pessoa que não perceba muito de cozinha, mas seja trabalhador e tenha olho para o negócio, consegue assim abrir o seu negócio e preocupar-se apenas em escolher o melhor fornecedor e garantir o melhor serviço aos seus clientes.
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