Nos últimos anos tivemos a sensação que as ameaças de uma epidemia de consequências catastróficas a nível mundial têm sido cada vez mais frequentes.
Recentemente foram a doença das vacas loucas, a gripe das aves e a peste suína. Todas elas de origem em animais, mas com consequências ao nível de contágio para o ser humano.
Mas este aumento pode ter duas explicações. A primeira, é que tal como já foi explicado neste blog, o pânico é útil a muita gente.
A outra explicação é que a globalização combinada com hábitos constantemente mutáveis são condições óptimas para micróbios e parasitas se desenvolverem.
O mais provável é que estas duas hipóteses estejam correctas e se verifiquem. Por tanto, a frequência de alarmes de epidemias deverão ser cada vez mais frequentes.
Importa assim analisar o potencial de uma epidemia mundial. Primeiro é preciso ter em consideração que uma epidemia pode, no limite, levar a população do planeta a uma mera fracção daquilo que é hoje. Por outro lado, seria quase impossível uma epidemia desenvolvida pela natureza levar à extinção da espécie humana já que para todas as doenças há pessoas que desenvolvem imunidade e os meios de comunicação permitem reacções relativamente rápidas.
O elemento mais determinante para evitar a proliferação de uma epidemia é a antecedência do aviso quanto à sua propagação. Este poderá levar à descoberta de uma cura ou vacina, como poderá ajudar a evitar o contágio.
Nesta última possibilidade, será natural que a maioria das pessoas fuja das cidades, mas tente de alguma forma, manter a sua vida o mais normal possível.
Devido às vias de comunicações (transportes e telecomunicações) terem atingido o elevado patamar em que se encontram hoje, a sociedade poderá manter-se funcional, promovendo apenas o distanciamento entre as pessoas.
Contudo, não podemos de forma alguma achar que este é um cenário desejável. Este afastamento significaria o falhanço de muitos serviços, nomeadamente o da educação. Os transportes públicos perderiam quase toda a sua expressão e sofreríamos um forte atraso social.
Também as trocas culturais, a economia e o turismo sairiam fortemente debilitados.
Mas é importante que os vários países, nomeadamente os mais desenvolvidos tenham planos de emergência para reagir em casos de epidemias.
As possibilidades de epidemias são um forte argumento para que os países mais desenvolvidos ajudem o desenvolvimento de países menos desenvolvidos.
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