Esta semana dois países diferentes ouviram discursos fortes sobre a sua independência energética.
Um deles foi Portugal, onde VItor Constância veio reabrir o debate sobre a energia nuclear.
O outro são os EUA, onde Al Gore veio apresentar o desafio de serem energeticamente independentes através do uso maioritário de energias alternativas.
Curiosamente, estes dois países representam dois terços dos países que apostam nos carros elétricos como transporte num futuro próximo.
A pergunta é: O que é que estes dois países têm em comum para além de centros comerciais e uma febre por franchisings?
A resposta é: dependência energética.
Quando um analista financeiro olha para as contas nacionais Portuguesa ou Americanas, fica chocado com o dinheiro que cada país gasta em energia. Ou seja, os dois países importam muita energia, especialmente sob a forma de petróleo.
O preço do petróleo no futuro apresenta algumas incógnitas, mas enquanto existir uma forte dependência não há razões para descer. E o preço do gás natural tende a acompanhar as variações do petróleo, visto que é um bem alternativo.
A análise financeira continua e continuará assim a ser o maior motor de desenvolvimento das energias alternativas.
Mas como em tantas outras situações, é a necessidade que estimula a evolução e os países que hoje apresentam maior dependência são os que têm mais possibilidade de desenvolvimento nestas áreas.
E tanto Portugal como os EUA apresentam capacidades para desenvolver e inovar na área das energias alternativas.
sábado, 19 de julho de 2008
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