domingo, 21 de junho de 2009

A um palmo do piloto automático

O piloto automático dos automóveis parece-nos um sonho de ficção científica inalcançável, contudo essa realidade está mais próxima de nós do que seria de pensar.

Existem já diversas tecnologias nos veículos topo de gama muito próximas do objectivo de piloto automático.

A tecnologia mais conhecida é o Cruise Control que simplesmente mantém uma velocidade constante e tem muito pouco de inteligente. Para além de não controlar a velocidade nas descidas, não toma qualquer tipo de decisão.

Versões mais recentes do Cruise Control já detectam as descidas e travam para manter a velocidade, tal como podem ser regulados pela distância a outro veículo. Por exemplo, podemos definir para ir a 20 metros do veículo da frente. O único trabalho que o condutor tem de fazer é controlar a direcção.

Mas também para a direcção já existem sistemas avançados de controlo. O mais popular é um sistema que detecta quando o carro está a sair da berma e volta a colocá-lo na faixa. Por enquanto, este mecanismo apenas funciona para corrigir erros e não como um sistema autónomo, mas poderá vir a evoluir nesse sentido.

A meu ver a tecnologia mais importante que poderá fazer o grande salto para o piloto automático é a comunicação entre automóveis. Esta comunicação é utilizada para calibrar o GPS, mas também para indicar obstáculos. Será também importante para ajuste de velocidade, avisos de travagens e de mudanças de direcção.

Mas enquanto não alcançamos algo que possa ser chamado de piloto automático a Lexus possui já uma tecnologia muito interessante. Para além de todas as tecnologias que ajudam a controlar o carro como as mencionadas anteriormente, possui também uma tecnologia que detecta o estado do condutor. Assim, se este estiver distraído, adormecido ou inconsciente, tenta acordá-lo com travagens súbitas, luzes e sons incómodos e no limite abranda o carro e pára-o.

Olhando para estas tecnologias como um todo, podemos estar certos que estamos a caminhar para o piloto automático.
Contudo este apenas deverá ser utilizado em auto-estradas onde o trânsito é condicionado a certo tipo de veículos.
Dentro de localidades se programássemos os veículos para proteger a segurança dos peões acima de tudo, estes simplesmente andariam pela estrada despreocupadamente, tornando o transito inviável.

Assim, temos um carro de condução assistida (manual com algum apoio) nas localidades e totalmente automático em auto-estradas.

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