quarta-feira, 27 de maio de 2009

The Purpose of the Futurist

"The Purpose of the Futurist is not to tell you what the Future will be.
Is to remind you that it's not written yet."

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Why drive when you can surf?

People who don’t read in public transports don’t really understand the great advantage that is doing it.

If a person takes an hour in public transports 2 times a day but is reading during the trip, is taking a better use of his time than someone who takes half an hour by car, but then takes a few hours every weekend to read a book.

But not everyone likes reading. On the other hand, everybody (specially younger generations) likes to surf on the web.
Of course, using your computer on the train is not very confortable.

Unless your computer is one of the modern really small computer with a 7’’ screen.
Some people say “what am I going to do with such a small computer?”.

But others see its potential on portability. Those computers are as powerful as the big ones. The only thing you need to be comfortable is to have a workstation (big screen and a keyboard) at home, and another at home.

This way is very easy to carry. And when you get in the train, just take it out of your pocket, and start surfing.

So why drive when you can surf?

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Will Robotics lead to Comunism ?

The future is not predictable, but my answer would be something close to a big fat NO.

Maybe something else will lead to communism, but not robotics.

The upholders of this theory claim that with advanced robotics, there is no other sustainable economic system besides communism. Well, I can imagine a lot of different scenarios where robotics plays an important part, and the society works perfectly without communism.

So I found no argument or no reason to accept that theory. Of course, I am not proofing it wrong, but I see no sustainability. Let’s face facts. There is always someone saying “When that happens, society will change to communism”. And this works for almost every meaning of “that”.

But on the other hand, it is a very interesting question.

If robotics and Artificial Intelligence will replace human labour in most jobs, what will happen to the labor market?

We already have an image of the potential of robotics and AI from “low cost” services. Replacing human work by machines, and adding a lot of economy scales we get very low prices. This means that lower classes gain access to more services.

This means that services without human labor get really cheap and for everyone, whether human services become a luxury.

So probably a society based in robotics will have a lot of robotics, and high standards of development might allow government to uphold left popular policies. There is an economic concept in which the government offers every person a small income, no matter their jobs or their salary. This way you can be very rich or just receive that much, but you always get some. This may or may not exist. And a lot of other left politics, but there is no strong reason for the market economy to disappear.

If something, robotics offers humanity to market economy, has it gives all the basics at very low prices, and for everyone. And if you want to have a little bit of luxury, you can always find a good job providing services.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

The concept "Next Step" – A tool for a consultant/ specialist conversation

When sketching the plan for an Artificial Intelligence foresight investigation,I felt the need to create the concept of “The next Step”.

For context let me explain that such a study should start with interviews made by the foresight consultant to a specialist. By specialist I mean someone who knows a lot about the subject, for example, an AI developer.

At a starting point all of the relevant information about AI is in the hand of the specialist, and the consultant only wants to learn from him. But the consultant should never ask something like “When will we have thinking machines?”. I mean, he can ask, but he must be aware that any answer will be extremely optimistic. That are a lot of techniques to decompose the answer, but it’s probably better to choose another route.

Finding the “when” shall be the consultant’s job.

But if the consultant can’t ask “what is happening next”, what can he ask?
This is where the “next step” comes in.

The specialist knows perfectly what is happening and what the next steps are. He knows where he wants to go, and what is being tried to achieve.

After clarifying on the next steps, the specialist can also clarify on some success conditions and turning points. Later, he may gives us some insights on speed and evolution jumps.

By constructing it this way, we encourage the specialist to an objective perspective instead of a science fiction attitude oriented by wishfull thinking.

If, instead of choosing the “next step” method, we ask about expectations we have two problems.

The first problem is that we will have to engage in a conflict with the specialist, because he will start talking about his “dreams” and we will have to confront them.

The second problem, is that by asking him for a constructed scenario, first we will have to decompose it and then rebuild it again.

So the “next step” concept directs the interview in a responsible direction. It allows the consultant to get all the pieces from the specialist, and all he has to do afterwards is to build the roadmap.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Possibilidades da Robótica

O Senso Comum diz-nos que os robots irão tirar os empregos aos humanos, mas muito antes de eles fazerem os trabalhos que são desempenhados por pessoas eles irão fazer os trabalhos que não o podem ser.

Só assim é que eles serão economicamente viáveis.

O exemplo mais óbvio é o fundo do mar. As elevadas pressões e a grande distância de um ambiente confortável faz com que a exploração do fundo do mar seja desaconselhada para humanos, mas muito interessante para robôs.

Também ambientes agressivos se enquadram nesta categoria: trabalhar com explosivos, no fundo de minas ou com biologia viral são tarefas interessantes para máquinas inteligentes. Onde não se está disposto a arriscar uma vida os robots são a solução mais humana. Podemos assim perceber que os trabalhos em alturas como lavar janelas poderá não ter um grande futuro. Já hoje, são fortemente utilizados por brigadas de Minas e Armadilhas.

O tempo e a paciência são o terceiro factor. Será impensável pedirmos a um nadador-salvador que esteja dentro de água à espera que alguém se afogue. Já uma máquina pode aguentar todo o tempo que aguentarem as suas fontes energéticas, transportando também uma garrafa de oxigénio e tendo forças para arrastar alguém até terra. Todas as funções que envolvam grandes tempos de espera, como serviços de emergência, são extremamente úteis para robots.

O último factor são as capacidades inatingíveis por humanos, nomeadamente velocidade. Máquinas capazes de grandes força e precisão tendem a ser complementares e não substitutos dos humanos. Voltando ao exemplo do socorro de pessoas, o apoio a náufragos apreciará largamente o apoio de máquinas “inteligentes”.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

O Preço do Petróleo III - O conflito Exportadores/ Importadores

As duas grandes variáveis no mercado de petróleo são a quantidade do consumo e o preço do barril nos mercados internacionais.

Partindo destas 2 variáveis temos 4 cenários possíveis:
1-Pouco consumo, Preço Baixo
2-Muito Consumo, Preço Baixo
2-Pouco Consumo, Preço Elevado
4-Muito Consumo, Preço Elevado

Os países exportadores de petróleo ordenam as suas preferências de cenário da seguinte forma: 4,3,2,1
Por outro lado, os países importadores ordenam de forma oposta.1,2,3,4

Os países importadores para além de quererem preços baixos têm interesse em importar pouco petróleo para não desequilibrar a sua balança comercial e preocupam-se também com, em certa medida, com as questões ambientais.

Por um lado, a Maior preocupação tanto de uns países como dos outros é o preço, mas a única variável sobre a qual têm algum controlo é sobre a quantidade. Os países exportadores podem subir o preço, mas sabem que ao fazê-lo promovem o desenvolvimento de energias alternativas.

Já os países importadores têm todo o interesse em utilizar energias alternativas visto que ao reduzirem o consumo reduzem também o preço, especialmente se trabalharem em acordo global. No fundo, os acordos ambientalistas globais funcionam como uma contra-força económica à OPEP.

Este “conflito” torna-se mais nítido quando se analisa que alguns conflitos internacionais ou possíveis situações emergentes (Ex: EUA vs Irão) se encontram de lados opostos da bancada. Os EUA têm noção que quando compram petróleo, mesmo que não o façam ao Irão, estão a fazer subir o preço do petróleo nos mercados internacionais e assim estão a armar o seu inimigo.

domingo, 3 de maio de 2009

O Preço do Petróleo II

Depois de ter analisado como varia o preço do petróleo no curto prazo importa fazer uma análise no longo prazo.

Apesar de fortes flutuações, o preço do petróleo apresenta uma tendência genérica e um comportamento que são consequência directa da sua limitação e da forma como está disponível.

Quando se tornou útil, o petróleo tinha custos de extracção baixíssimos já que se encontrava à superfície. Ao longo do tempo foi necessário escavar cada vez mais fundo. Embora a tecnologia para o fazer tenha aumentado, não evolui tão rápido que permita descer custos.

Temos assim uma tendência crescente que se verifica no longo prazo.
Contudo, existe outra razão que fez o preço do petróleo aumentar ao longo do tempo que foi o aumento exponencial do consumo.
O consumo energético é uma tendência sólida apesar de vários esforços no sentido da eficiência energética.
Esta tendência apenas poderá ser contrariada pelas energias alternativas.

Voltando aos custos de extracção, sabemos que o "fim do petróleo" seria quando o preço de extração fosse maior que o seu valor de uso. Uma vez que necessitamos sempre de energia e estamos dispostos a pagar muito por esta o que determina o ponto de cessação de uso de petróleo seria a comparação entre custo de extração e custo das alternativas.

Acrescente-se ainda que quanto mais depressa o petróleo é extraído, mais depressa o preço aumenta. Cada sucesso de energias alternativas significa que o petróleo é consumido mais lentamente e por isso sobe de preço mais lentamente e dá tempo para investir ainda mais em investigação antes de o preço chegar a preços incomportáveis.

Assim sendo, não faz sentido em falar em final do petróleo ou dizer que o petróleo será consumido até ao fim. O patamar valor/custo de extracção será atingido num valor mais baixo quanto maior for o sucesso das energias alternativas. E quanto mais baixo for esse patamar, menor terá sido o impacto que a extracção de petróleo teve no ambiente e assim como o prejuízo às economias importadoras do minério.

Consolida-se assim a importância das energias alternativas para a economia e para o ambiente.