Num post anterior, tinha falado sobre como o Facebook estava a mudar perdendo os adolescentes enquanto ganhava maturidade e se transformava numa ferramenta para adultos e empresas.
A nova Rede Social da Google, que se dá pelo nome Google+, encontrou uma forma muito interessante de resolver o maior inconveniente do Facebook.
A maior razão para os adolescentes se refrearem no facebook é a presença dos pais que insistem em seguir todos os passos dos seus filhos. Não menos importante é o facto de a maioria de nós querer partilhar com alguns amigos o lado mais louco, divertido ou pateta, sem com isto comprometer a ligação que tem com alguns contactos mais profissionais.
A grande característica do Google+ é a separação dos contactos por círculos. Aí podemos separar os nossos contactos entre amigos, família e contactos mais sérios, ou quaisquer outras categorias consoante desejarmos.
Assim fica resolvida a grande dificuldade que todos sentíamos no Facebook. Provavelmente este pormenor não é suficiente para derrubar o grande gigante das redes sociais, mas se alguém o é capaz de fazer é a Google.
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terça-feira, 12 de julho de 2011
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
Um aspirador para homens

Há muito tempo que reclamo com o facto de os produtos de limpeza doméstica serem todos desenhados a pensar nas mulheres.
Cada vez mais os homens participam das actividades de higiéne doméstica, mesmo quando são casados e não há produtos concebidos a pensar em nós.
A maioria dos homens não quer comprar produtos com referências como “brisa marítima”, “ultra-suave” ou “frutos do bosque”
Há uns anos eu costumava dizer por brincadeira que gostava de ver um detergente com o nome “Matagerme X3” ou um aspirador “Dustbuster GT Turbo” e que as embalagens de gel para a roupa se podiam assemelhar a uma embalagem de óleo para o carro.
Fora de brincadeiras, se os marketeers das gigantes (Unilever e Procter) não detectam esta necessidade algo está mal.
Recentemente uma amiga designer veio-me dizer que já existia um aspirador com esse tipo de imagem. Chama-se Dyson, é feio, tem um ar industrial e uma comunicação orientada para os homens. Até o nome do aspirador é o nome do próprio criador.
Faz todo o sentido. O aspirador sendo uma máquina, mais fácilmente é o homem a escolher e por isso um aspirador com uma comunicação orientada para os homens facilmente sobressai entre todos os outros.
Para demonstrar o poder que esta diferença faz, tenho que vos contar que o meu amigo Telmo, um verdadeiro alternativo, veio anunciar no facebook a compra do seu novo aspirador.
sábado, 13 de fevereiro de 2010
O Buzz do Google
Tenho ouvido alguns "especialistas" dizerem que o Buzz do Google vem fazer frente às redes sociais.
Mas este conceito está completamente errado.
O Buzz vem fazer frente ao micro-blogging.
Vamos por passos. Redes Sociais são: Hi5, Facebook, Linkedin.... O que estas plataformas fazem é agregar contactos.
Micro-blogging é o que faz o Twitter.
Reparem que o Buzz até separa o "estás a seguir" do "quem te segue" que é uma política completamente diferente das redes sociais.
A confusão vem de que o Buzz surgiu para fazer frente ao Facebook, que é uma rede social, mas não só.
A força do Facebook é ser uma rede social, que agrega micro-blogging, partilha de videos e fotos e aplicações. Entre as aplicações encontram-se os Quizes geralmente idiotas e os jogos (o farmville e o mafia-wars).
Não há dúvida que o Facebook se tornou um gigante (com ou sem pés de barro) porque agrega um conjunto de funcionalidades. Para mim o Facebook é uma fonte de música, enquanto para outros é um local de discussão.
Mas se por um lado, de momento a tendência é agregar funcionalidades não é a agregação que vai vencer a batalha. A vitória será dada pela acessibilidade da informação.
Num contexto de excesso de informação os social geeks têm dificuldade em separar a informação fundamental do ruído, o trabalho do lazer. Entre vacas, galinhas e gangsters perdemos por vezes a informação importante.
"A má informação esconde a boa informação".
Para vencer esta batalha é necessário trabalhar o conceito de layers(camadas) de informação. Para o utilizador é fundamental que a informação mais importante esteja mais próxima, mais destacada, mais acessível.
Por exemplo, numa primeira camada está o sms, numa segunda o email e só numa terceira o micro-blogging.
O Google tem tudo para ter sucesso com o Buzz. Enquanto o Facebook se afunda em aplicações o Google tem que se manter limpo e eficiente como nos habituámos.
Juntando ao Gmail, o Buzz, os Google Docs, o Picassa e outros o Google poderá ser o primeiro a levar-nos para a virtualização de desktops, ainda que pelo caminho tenha dado alguns trambolhões como foi o google page.
Nesta guerra entre o facebook e o google temos também que ver uma coisa. É verdade que o Facebook tem muitos inscritos, mas quanto tempo passam os utilizadores efectivamente no facebook e que importância tem aquela informação para eles? Terá certamente bem menos importância que o nosso email.
Uma vantagem do Buzz seria combinar o micro-blogger com o reader de blogs. E já que o blogspot (a plataforma de blogs mais usada) é do google, faz todo o sentido usa-la para seguir os nossos blogs favoritos.
E você?
Já adicionou o Já a Seguir?
Mas este conceito está completamente errado.
O Buzz vem fazer frente ao micro-blogging.
Vamos por passos. Redes Sociais são: Hi5, Facebook, Linkedin.... O que estas plataformas fazem é agregar contactos.
Micro-blogging é o que faz o Twitter.
Reparem que o Buzz até separa o "estás a seguir" do "quem te segue" que é uma política completamente diferente das redes sociais.
A confusão vem de que o Buzz surgiu para fazer frente ao Facebook, que é uma rede social, mas não só.
A força do Facebook é ser uma rede social, que agrega micro-blogging, partilha de videos e fotos e aplicações. Entre as aplicações encontram-se os Quizes geralmente idiotas e os jogos (o farmville e o mafia-wars).
Não há dúvida que o Facebook se tornou um gigante (com ou sem pés de barro) porque agrega um conjunto de funcionalidades. Para mim o Facebook é uma fonte de música, enquanto para outros é um local de discussão.
Mas se por um lado, de momento a tendência é agregar funcionalidades não é a agregação que vai vencer a batalha. A vitória será dada pela acessibilidade da informação.
Num contexto de excesso de informação os social geeks têm dificuldade em separar a informação fundamental do ruído, o trabalho do lazer. Entre vacas, galinhas e gangsters perdemos por vezes a informação importante.
"A má informação esconde a boa informação".
Para vencer esta batalha é necessário trabalhar o conceito de layers(camadas) de informação. Para o utilizador é fundamental que a informação mais importante esteja mais próxima, mais destacada, mais acessível.
Por exemplo, numa primeira camada está o sms, numa segunda o email e só numa terceira o micro-blogging.
O Google tem tudo para ter sucesso com o Buzz. Enquanto o Facebook se afunda em aplicações o Google tem que se manter limpo e eficiente como nos habituámos.
Juntando ao Gmail, o Buzz, os Google Docs, o Picassa e outros o Google poderá ser o primeiro a levar-nos para a virtualização de desktops, ainda que pelo caminho tenha dado alguns trambolhões como foi o google page.
Nesta guerra entre o facebook e o google temos também que ver uma coisa. É verdade que o Facebook tem muitos inscritos, mas quanto tempo passam os utilizadores efectivamente no facebook e que importância tem aquela informação para eles? Terá certamente bem menos importância que o nosso email.
Uma vantagem do Buzz seria combinar o micro-blogger com o reader de blogs. E já que o blogspot (a plataforma de blogs mais usada) é do google, faz todo o sentido usa-la para seguir os nossos blogs favoritos.
E você?
Já adicionou o Já a Seguir?
terça-feira, 14 de abril de 2009
Análise de Necessidades Futuras - 60 minutos semi-radicais
Uma técnica que utilizo com alguma frequência no foresight da área de Marketing é a análise de necessidades.
Não se trata de nenhuma grande técnica, ou de algo já documentado. Trata-se simplesmente de uma simples técnica que criei tendo em consideração os princípios básicos do Marketing.
Segundo o Marketing todas as necessidades são satisfeitas, ou pelo menos, todas terão respostas.
Mas importa perceber que as necessidades de hoje não são as necessidades de amanhã.
Por um lado, numa perspectiva Maslowiana e optimista, podemos partir do princípio (não da certeza) que as necessidades de hoje estarão respondidas amanhã. Pelo menos dentro de uma certa medida as respostas vão sendo respondidas à medida que os mercados evoluem. Mas claro que nem sempre os mercados evoluem e nem todas as soluções são possíveis.
A outra componente da análise de necessidades reside na análise de necessidades das realidades futuras. Como qualquer aluno de Marketing saberá, necessidades existem sempre, sejam elas mais básicas ou secundárias, sejam elas mais produndas ou superficiais.
Mas necessidades existem em todos os cenários e consoante as mudanças surgirão necessidades específicas. E concerteza muitos se preocuparão em encontrar formas de satisfazer as necessidades dos outros.
Assim a análise de necessidades futuras, devidamente elaborada e aprofundada, em conjunto com outras técnicas de prospectiva poderá nos dar uma imagem sobre os prováveis negócios com sucesso do futuro.
Vejamos então um exemplo:
O desporto, a cultura de bem estar, a preocupação com a qualidade de vida, o desenvolvimento pessoal através da cultura, os hobbies e mestrias diversas e a preocupação com o stress são tudo tendências crescentes na nossa sociedade.
Por outro lado, o excesso de objectivos, a cultura de mudança e a falta de tempo livre estão também cada vez mais presentes.
Podemos assim esperar que actividades que antes eram de pessoas dedicadas quase com exclusividade se tornem como actividades de entretenimento esporádico e de curta duração.
Actividades como danças, esgrima, combates de laser, ginásticas de teor semi-acrobático, andar de patins, karts eléctricos ou malabarismo podem vir a substituir as idas ao ginásio e à piscina, ou até mesmo a happy hour no pub.
Não é difícil de imaginar que um andar de um edifício de escritórios seja destinado a um parque de patinagem ou o terraço a uma pista de karts elétricos, ou um armazém contenha uma arena para combates de laser e salas para lutar com imitações de espadas e sabres japoneses.
Mas o mais interessante será transformar estas actividades em algo esporádico. Estes pequenos centros de actividades semi-radicais ao optarem por terem modalidades de práticas esporádicas conseguirão atingir um público muito mais vasto do que os praticantes assíduos.
A forma ou o timming como se dará esta mudança é que levantará outras dúvidas, mas para isso já se requerem outras técnicas.
Pessoalmente, estou ansioso por ir libertar stress em qualquer uma destas alternativas.
Não se trata de nenhuma grande técnica, ou de algo já documentado. Trata-se simplesmente de uma simples técnica que criei tendo em consideração os princípios básicos do Marketing.
Segundo o Marketing todas as necessidades são satisfeitas, ou pelo menos, todas terão respostas.
Mas importa perceber que as necessidades de hoje não são as necessidades de amanhã.
Por um lado, numa perspectiva Maslowiana e optimista, podemos partir do princípio (não da certeza) que as necessidades de hoje estarão respondidas amanhã. Pelo menos dentro de uma certa medida as respostas vão sendo respondidas à medida que os mercados evoluem. Mas claro que nem sempre os mercados evoluem e nem todas as soluções são possíveis.
A outra componente da análise de necessidades reside na análise de necessidades das realidades futuras. Como qualquer aluno de Marketing saberá, necessidades existem sempre, sejam elas mais básicas ou secundárias, sejam elas mais produndas ou superficiais.
Mas necessidades existem em todos os cenários e consoante as mudanças surgirão necessidades específicas. E concerteza muitos se preocuparão em encontrar formas de satisfazer as necessidades dos outros.
Assim a análise de necessidades futuras, devidamente elaborada e aprofundada, em conjunto com outras técnicas de prospectiva poderá nos dar uma imagem sobre os prováveis negócios com sucesso do futuro.
Vejamos então um exemplo:
O desporto, a cultura de bem estar, a preocupação com a qualidade de vida, o desenvolvimento pessoal através da cultura, os hobbies e mestrias diversas e a preocupação com o stress são tudo tendências crescentes na nossa sociedade.
Por outro lado, o excesso de objectivos, a cultura de mudança e a falta de tempo livre estão também cada vez mais presentes.
Podemos assim esperar que actividades que antes eram de pessoas dedicadas quase com exclusividade se tornem como actividades de entretenimento esporádico e de curta duração.
Actividades como danças, esgrima, combates de laser, ginásticas de teor semi-acrobático, andar de patins, karts eléctricos ou malabarismo podem vir a substituir as idas ao ginásio e à piscina, ou até mesmo a happy hour no pub.
Não é difícil de imaginar que um andar de um edifício de escritórios seja destinado a um parque de patinagem ou o terraço a uma pista de karts elétricos, ou um armazém contenha uma arena para combates de laser e salas para lutar com imitações de espadas e sabres japoneses.
Mas o mais interessante será transformar estas actividades em algo esporádico. Estes pequenos centros de actividades semi-radicais ao optarem por terem modalidades de práticas esporádicas conseguirão atingir um público muito mais vasto do que os praticantes assíduos.
A forma ou o timming como se dará esta mudança é que levantará outras dúvidas, mas para isso já se requerem outras técnicas.
Pessoalmente, estou ansioso por ir libertar stress em qualquer uma destas alternativas.
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Marketing Futuro,
Prospectiva
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
Restaurantes recorrem ao outsourcing de cozinhas
O conceito não é totalmente novo. A inovação reside no conceito e nas razões que levam a esta separação.
Na realidade portuguesa existe uma grande necessidade de restaurantes de preços baixos em zonas de escritórios. Por outro lado, os espaços para restaurantes nas zonas de escritórios são extremamente caros.
Se pensarmos bem, o restaurante conforme o conhecemos, são dois negócios num só: cozinha e serventia. Porque não separar estes dois negócios ?
Numa zona onde o metro quadrado chega a custar largas dezenas de euros por mês, não queremos perder metade do espaço com a cozinha, perdendo assim toda a rentabilidade (facturação/metro quadrado).
Os restaurantes que passam a ter apenas serventia, colocam-se sobretudo em pisos térreos, em zonas caras, esplanadas, centros comerciais e afins. As cozinhas colocam-se em bairros mais baratos, com menos escritórios, em traseiras de prédios ou no cimo de edifícios, mas sempre com condições máximas de higiene de forma a respeitar com todas as normas. Até se torna mais fácil cumprir as normas de higiene quando cozinha e espaço de refeições não são o mesmo.
Ao separar os dois negócios cada um pode fazer o que faz melhor. Uma só cozinha pode cozinhar para vários restaurantes. Um grande cozinheiro consegue assim ver rentabilizado o seu trabalho e os clientes conseguem ter acesso a uma cozinha de nível superior por um preço inferior.
E qualquer pessoa que não perceba muito de cozinha, mas seja trabalhador e tenha olho para o negócio, consegue assim abrir o seu negócio e preocupar-se apenas em escolher o melhor fornecedor e garantir o melhor serviço aos seus clientes.
Na realidade portuguesa existe uma grande necessidade de restaurantes de preços baixos em zonas de escritórios. Por outro lado, os espaços para restaurantes nas zonas de escritórios são extremamente caros.
Se pensarmos bem, o restaurante conforme o conhecemos, são dois negócios num só: cozinha e serventia. Porque não separar estes dois negócios ?
Numa zona onde o metro quadrado chega a custar largas dezenas de euros por mês, não queremos perder metade do espaço com a cozinha, perdendo assim toda a rentabilidade (facturação/metro quadrado).
Os restaurantes que passam a ter apenas serventia, colocam-se sobretudo em pisos térreos, em zonas caras, esplanadas, centros comerciais e afins. As cozinhas colocam-se em bairros mais baratos, com menos escritórios, em traseiras de prédios ou no cimo de edifícios, mas sempre com condições máximas de higiene de forma a respeitar com todas as normas. Até se torna mais fácil cumprir as normas de higiene quando cozinha e espaço de refeições não são o mesmo.
Ao separar os dois negócios cada um pode fazer o que faz melhor. Uma só cozinha pode cozinhar para vários restaurantes. Um grande cozinheiro consegue assim ver rentabilizado o seu trabalho e os clientes conseguem ter acesso a uma cozinha de nível superior por um preço inferior.
E qualquer pessoa que não perceba muito de cozinha, mas seja trabalhador e tenha olho para o negócio, consegue assim abrir o seu negócio e preocupar-se apenas em escolher o melhor fornecedor e garantir o melhor serviço aos seus clientes.
quarta-feira, 30 de julho de 2008
O “step back” na usabilidade dos vídeo-jogos
Seguindo a ideia do post abaixo, este post vai falar de como a indústria dos vídeo-jogos deu um passo atrás.
Se olharmos para a Playstation ou para as antigas Nintendo e sega, percebemos que houve uma evolução nos níveis de jogabilidade. Os controles passaram a ter cada vez mais botões, as realidades são cada vez mais complexas e o mundo dos vídeo-jogos foi-se tornando como uma actividade de culto.
Os viciados dos jogos procuram cada vez coisas mais complexas, mas que não deixam de beber dos jogos antigos que eles já conhecem. Chegamos a um ponto em que se pode dividir as pessoas entre aquelas que jogam vídeo-jogos e aquelas que não jogam.
O problema é que uma pessoa que não estivesse habituada a jogar e fosse pegar num jogo recente como o Solid Metal Gear 4 ia achar o jogo demasiado complexo e fartar-se-ia dele rapidamente. Mas à medida que a geração dos vídeo-jogos foi crescendo surgiu a necessidade de criar jogos para adultos; pessoas que gostam de jogar, mas que não se querem “viciar” em jogos.
A resposta foram jogos que não necessitam de controlos complexos e também jogos para dinâmicas de grupo.
A PlayStation, que já era líder nos vídeo-jogos, fez apostas humildes mas com grande sucesso: SingStar, Eyetoys, guitar hero e buzz. Conceitos de jogo muito virado para festas e animações de grupos de adultos. Mas a base manteve-se. A PlayStation 3 é uma evolução natural da PlayStation2 que mantém os jogos para os adeptos dos jogos complexos.
Já a Nintendo, porque não estava tão bem colocada no mercado, teve que apostar numa medida mais audaz. Assim sendo, apostou fortemente no segmento dos jogadores ocasionais, criando para eles toda uma nova tecnologia, com um aparelho que simula movimentos. Muito utilizado por crianças e adultos em ambientes de convívio a Wii demonstrou-se como um verdadeiro sucesso enfrentando a rival que durante anos se manteve imparável.
Tal como tinha sido abordado no post anterior, o “step back” mostra verdadeiras vantagens comerciais, sendo que nem sempre a tecnologia mais avançada e orientada para os que mais percebem é a que tem sucesso comercial.
Se olharmos para a Playstation ou para as antigas Nintendo e sega, percebemos que houve uma evolução nos níveis de jogabilidade. Os controles passaram a ter cada vez mais botões, as realidades são cada vez mais complexas e o mundo dos vídeo-jogos foi-se tornando como uma actividade de culto.
Os viciados dos jogos procuram cada vez coisas mais complexas, mas que não deixam de beber dos jogos antigos que eles já conhecem. Chegamos a um ponto em que se pode dividir as pessoas entre aquelas que jogam vídeo-jogos e aquelas que não jogam.
O problema é que uma pessoa que não estivesse habituada a jogar e fosse pegar num jogo recente como o Solid Metal Gear 4 ia achar o jogo demasiado complexo e fartar-se-ia dele rapidamente. Mas à medida que a geração dos vídeo-jogos foi crescendo surgiu a necessidade de criar jogos para adultos; pessoas que gostam de jogar, mas que não se querem “viciar” em jogos.
A resposta foram jogos que não necessitam de controlos complexos e também jogos para dinâmicas de grupo.
A PlayStation, que já era líder nos vídeo-jogos, fez apostas humildes mas com grande sucesso: SingStar, Eyetoys, guitar hero e buzz. Conceitos de jogo muito virado para festas e animações de grupos de adultos. Mas a base manteve-se. A PlayStation 3 é uma evolução natural da PlayStation2 que mantém os jogos para os adeptos dos jogos complexos.
Já a Nintendo, porque não estava tão bem colocada no mercado, teve que apostar numa medida mais audaz. Assim sendo, apostou fortemente no segmento dos jogadores ocasionais, criando para eles toda uma nova tecnologia, com um aparelho que simula movimentos. Muito utilizado por crianças e adultos em ambientes de convívio a Wii demonstrou-se como um verdadeiro sucesso enfrentando a rival que durante anos se manteve imparável.
Tal como tinha sido abordado no post anterior, o “step back” mostra verdadeiras vantagens comerciais, sendo que nem sempre a tecnologia mais avançada e orientada para os que mais percebem é a que tem sucesso comercial.
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