Conforme já tenho defendido anteriormente, a comunicação entre veículos é a funcionalidade mais desejável para conseguir que automóveis viajem sozinhos ou simplesmente evitem acidentes.
A ideia de um carro que se conduz a si próprio através da interpretação de imagem ou até de sensores não acrescenta muito condutor humano, porém a comunicação com outros veículos permite saber com antecedência quando será efectuada uma travagem ou uma mudança de direcção. Permitirá também obter informações como melhores rotas, angulos mortos e gerir prioridades.
O desafio para se obter algum sucesso neste objectivo de comunicação entre veículos, é que será necessário que a maioria deles possua mecanismos de comunicação para se conseguir extrair algum benefício dos mesmos.
De forma antecipada, os taxis do porto estão já a colocar módulos de comunicação entre veículos nas novas unidades, para que a redução de preços comece e dentro de algum tempo, seja possível lançar este objectivo.
No público, veio um artigo interessante sobre este projecto.
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terça-feira, 19 de julho de 2011
terça-feira, 12 de julho de 2011
Como é que o Google+ tenciona bater o Facebook
Num post anterior, tinha falado sobre como o Facebook estava a mudar perdendo os adolescentes enquanto ganhava maturidade e se transformava numa ferramenta para adultos e empresas.
A nova Rede Social da Google, que se dá pelo nome Google+, encontrou uma forma muito interessante de resolver o maior inconveniente do Facebook.
A maior razão para os adolescentes se refrearem no facebook é a presença dos pais que insistem em seguir todos os passos dos seus filhos. Não menos importante é o facto de a maioria de nós querer partilhar com alguns amigos o lado mais louco, divertido ou pateta, sem com isto comprometer a ligação que tem com alguns contactos mais profissionais.
A grande característica do Google+ é a separação dos contactos por círculos. Aí podemos separar os nossos contactos entre amigos, família e contactos mais sérios, ou quaisquer outras categorias consoante desejarmos.
Assim fica resolvida a grande dificuldade que todos sentíamos no Facebook. Provavelmente este pormenor não é suficiente para derrubar o grande gigante das redes sociais, mas se alguém o é capaz de fazer é a Google.
A nova Rede Social da Google, que se dá pelo nome Google+, encontrou uma forma muito interessante de resolver o maior inconveniente do Facebook.
A maior razão para os adolescentes se refrearem no facebook é a presença dos pais que insistem em seguir todos os passos dos seus filhos. Não menos importante é o facto de a maioria de nós querer partilhar com alguns amigos o lado mais louco, divertido ou pateta, sem com isto comprometer a ligação que tem com alguns contactos mais profissionais.
A grande característica do Google+ é a separação dos contactos por círculos. Aí podemos separar os nossos contactos entre amigos, família e contactos mais sérios, ou quaisquer outras categorias consoante desejarmos.
Assim fica resolvida a grande dificuldade que todos sentíamos no Facebook. Provavelmente este pormenor não é suficiente para derrubar o grande gigante das redes sociais, mas se alguém o é capaz de fazer é a Google.
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Marketing Futuro,
Prospectiva
terça-feira, 6 de abril de 2010
Como Kurt Cobain derrotou a Barbie
Fez ontem 16 anos que morreu Kurt Cobain. Algumas pessoas dirão que o espírito morreu com ele, mas a influência que ele teve no nosso sentido estético prolongou-se durante os anos 90, tendo um impacto muito elevado nos nossos sentidos estéticos.
Durante os anos 80, a cultura americana era muito orientada pelo espírito Winner-Looser. Todos queriam ser os winners e aqueles que eram considerados Loosers eram marginalizados. Um estilo de roupa muit Kische, um sorriso constante e uma transmissão de auto-confiança eram a noção de cool. Nesta época tudo o que era adoptado nos EUA, era seguido por todo o Mundo, ainda que numa dimensão mais súbtil.
Os bonecos Barbie e Ken representavam o expoente máximo deste estereótipo e ensinavam as crianças a ser assim.
Os Nirvana apresentaram-se como a banda que não poderia reinar neste contexto. A sua música e estilo eram a encarnação do espírito Looser. Este contraste winner-Looser pode ainda ser visto de outras formas como direita-esquerda, expansão-introspecção, kische-irreverência ou imagem-conteúdo. Dependendo do lado de que nos encontramos temos tendência a ver esta diferença cultural.
Podemos ver como Axl Rose, também ele irreverente, mas num registo completamente diferente, muito mais associado aos anos 80, com roupas extravagantes, calções justos e um estilo muito expansivo foi completamente ultrapassado pelos Nirvana. Podemos dizer que Kurt e Axl não podiam co-existir no mesmo público.
A sociedade sofreu uma profunda alteração de valores estético-culturais, sentida sobretudo ao nível dos jovens Main-stream.
Um dos grandes casos de estudo da prospectiva ao nível da cultura é a queda da Mattel e das bonecas Barbie. A grande multinacional que vendia a boneca a preços astronómicos achava que nunca ia ser derrotada porque não conseguiu observar a profunda alteração cultural que estava a atravessar.
Mais tarde, uma pequena empresa criou as bonecas bratz que representavam a nova cultura de irreverência por oposição ao espírito de perfeição e beleza intocável da Barbie. As Bratz foram o maior sucesso e as vendas da Barbie cairam a pique.
Era de esperar que os gestores da Mattel não ouvissem Nirvana, mas não é aceitável que não estivessem atentos às mudanças culturais.
Bastava ter consultado um trend-hunter. O trabalho de um trend-hunter é estar muito atento às novas tendências, ver as novas bandas, os filmes, as formas como os jovens se vestem, como falam e quais são os seus valores estético-culturais.
Durante os anos 80, a cultura americana era muito orientada pelo espírito Winner-Looser. Todos queriam ser os winners e aqueles que eram considerados Loosers eram marginalizados. Um estilo de roupa muit Kische, um sorriso constante e uma transmissão de auto-confiança eram a noção de cool. Nesta época tudo o que era adoptado nos EUA, era seguido por todo o Mundo, ainda que numa dimensão mais súbtil.
Os bonecos Barbie e Ken representavam o expoente máximo deste estereótipo e ensinavam as crianças a ser assim.
Os Nirvana apresentaram-se como a banda que não poderia reinar neste contexto. A sua música e estilo eram a encarnação do espírito Looser. Este contraste winner-Looser pode ainda ser visto de outras formas como direita-esquerda, expansão-introspecção, kische-irreverência ou imagem-conteúdo. Dependendo do lado de que nos encontramos temos tendência a ver esta diferença cultural.
Podemos ver como Axl Rose, também ele irreverente, mas num registo completamente diferente, muito mais associado aos anos 80, com roupas extravagantes, calções justos e um estilo muito expansivo foi completamente ultrapassado pelos Nirvana. Podemos dizer que Kurt e Axl não podiam co-existir no mesmo público.
A sociedade sofreu uma profunda alteração de valores estético-culturais, sentida sobretudo ao nível dos jovens Main-stream.
Um dos grandes casos de estudo da prospectiva ao nível da cultura é a queda da Mattel e das bonecas Barbie. A grande multinacional que vendia a boneca a preços astronómicos achava que nunca ia ser derrotada porque não conseguiu observar a profunda alteração cultural que estava a atravessar.
Mais tarde, uma pequena empresa criou as bonecas bratz que representavam a nova cultura de irreverência por oposição ao espírito de perfeição e beleza intocável da Barbie. As Bratz foram o maior sucesso e as vendas da Barbie cairam a pique.
Era de esperar que os gestores da Mattel não ouvissem Nirvana, mas não é aceitável que não estivessem atentos às mudanças culturais.
Bastava ter consultado um trend-hunter. O trabalho de um trend-hunter é estar muito atento às novas tendências, ver as novas bandas, os filmes, as formas como os jovens se vestem, como falam e quais são os seus valores estético-culturais.
segunda-feira, 5 de abril de 2010
Casamentos em Portugal

Este gráfico demonstra a tendência decrescente do número de casamentos em Portugal e a tendência crescente dos divórcios.
Será que a instituição do casamento tem um fim à vista?
Por uma estimativa simples poderíamos dizer que antes de 2020 já teríamos mais divórcios que casamentos, o que não é matemáticamente possível de se manter por muito tempo.
Ainda assim as duas últimas décadas mostraram uma queda de 50% no número de casamentos, sendo que agora há quem se case 2ª e 3ª vez.
Será mesmo possível que a instituição do casamento desapareça por completo?
sábado, 3 de abril de 2010
Apresentação de um trabalho de Grupo
Este vídeo é a apresentação de um trabalho de grupo elaborado em muito pouco tempo, durante uma aula de Ferramentas de Prospectiva, integrante da pós-graduação "Prospectiva, Estratégia e Inovação" no ISEG.
A primeira fase do exercício consistia em construir um cenário projectado 40 anos no futuro, através de 5 cartas que nos eram dadas. Cada uma dessas cartas indicava uma mudança de um âmbito diferente.
Na segunda fase do cenário tínhamos que escolher uma empresa de uma lista, retirar mais 3 cartas que nos dariam: O cliente dessa empresa, um objectivo e uma condição.
No final tivemos de criar um programa de desenvolvimento para a nossa empresa, criando o objectivo, para o cliente indicado respeitando a condição e isto tudo no cenário que tinha sido criado anteriormente.
O nosso Grupo era constituído por Alice Pardal, Telmo Dourado, Ana Monteiro e por mim.
Tendo em consideração o tempo muito reduzido para fazermos o trabalho ficamos muito contentes com o resultado.
O responsável pela filmagem e pela pós-edição foi Telmo Dourado
A primeira fase do exercício consistia em construir um cenário projectado 40 anos no futuro, através de 5 cartas que nos eram dadas. Cada uma dessas cartas indicava uma mudança de um âmbito diferente.
Na segunda fase do cenário tínhamos que escolher uma empresa de uma lista, retirar mais 3 cartas que nos dariam: O cliente dessa empresa, um objectivo e uma condição.
No final tivemos de criar um programa de desenvolvimento para a nossa empresa, criando o objectivo, para o cliente indicado respeitando a condição e isto tudo no cenário que tinha sido criado anteriormente.
O nosso Grupo era constituído por Alice Pardal, Telmo Dourado, Ana Monteiro e por mim.
Tendo em consideração o tempo muito reduzido para fazermos o trabalho ficamos muito contentes com o resultado.
O responsável pela filmagem e pela pós-edição foi Telmo Dourado
segunda-feira, 8 de março de 2010
Grande passo no Ensino Superior em Portugal
A Universidade de Lisboa lançou um curso à semelhança das melhores Universidades do Mundo.
Neste regime, pioneiro em Portugal, não existe um plano curricular pré-determinado com um conjunto de cadeiras. É o aluno que constróri o seu plano curricular dentro de um conjunto de optativas que a Universidade oferece.
Tal como em outros países há um conjunto de Majors e Minors. O Aluno escolhe uma Major e completa o seu curso com as várias Minors.
As vantagens deste sistema são várias.
A primeira razão prende-se com o facto de as licenciaturas não servirem para ensinar os alunos a fazer uma determinada função. Num mundo em constante mudança onde as profissões são constantemente re-inventadas, as licenciaturas como são entendidas não fazem qualquer sentido perante a realidade.
A segunda razão é transmitirem para o aluno a responsabilidade de construir o seu curso. Ao imputarem desde a raíz a responsabilidade no aluno, isto cria no próprio um sentido de conduzir o seu futuro. Ou seja, aumenta o locus interno. Algo que falta na nossa cultura profundamente influenciada pelo socialismo, onde somos levados a crer que o responsável pelo nosso futuro é o Estado e não nós.
A terceira grande vantagem incide sobre os professores que não se podem mais encostar como é normal e vêem-se assim obrigados a competir com os seus colegas pelo cliente interno. A raiz do nosso atraso no Ensino Superior é exactamente a falta de noção de cliente interno e ausência total de competitividade. Quando um professor se vê obrigado a pensar “Como é que eu posso tornar a minha cadeira mais apelativa para os alunos” tem um imperativo para melhorar constantemente os seus conteúdos e métodos e genéricamente esforçar-se para chegar aos alunos.
A partir daqui se existir uma avaliação dos professores, mesmo que esta não tenha um impacto directo sobre a sua remuneração, são os próprios alunos que a irão considerar. Se por outro lado, a remuneração do professor estiver dependente da afluência dos alunos às cadeiras, então a preocupação com a melhoria contínua torna-se intensiva.
Por enquanto, apenas uma Universidade está a seguir este método em Portugal. E abrangendo as áreas científica, artística e de Humanidades, deixando de fora as áreas Económicas e empresariais, que certamente teriam muito a ganhar com esta metodologia. No mínimo, cadeiras orientadas para o empreendedorismo serão da maior importância para estes alunos que concerteza terão vantagens para a inovação pela diferença académica.
A Universidade de Lisboa, responsável por esta iniciativa irá abrir no próximo ano lectivo apenas 35 vagas para esta modalidade, mas podemos considerar este um Weak Signal e esperemos que se torne numa prática comum.
No resto da Europa, onde esta prática costumava ser vista com maus olhos por tranferir do Estado para o Aluno um conjunto de responsabilidades, começam a surgir um conjunto de projectos com as mesmas características.
Entre as Deep Causes desta mudança estão a ameaça que as economias emergentes representam para a Europa, a incapacidade dos modelos Marxistas agirem perante a turbulência e a elevada turbulência no mercado profissional.
Nota: Por Modelos Marxistas e/ou socialistas, refiro-me a todos os que derivam do conceito “Cada um consoante as suas capacidades e a cada um consoante as suas necessidades”. Este modelo é aplicado mais ou menos à letra consoante os governos e ministérios da educação determinam a formação dos indivíduos.
Neste regime, pioneiro em Portugal, não existe um plano curricular pré-determinado com um conjunto de cadeiras. É o aluno que constróri o seu plano curricular dentro de um conjunto de optativas que a Universidade oferece.
Tal como em outros países há um conjunto de Majors e Minors. O Aluno escolhe uma Major e completa o seu curso com as várias Minors.
As vantagens deste sistema são várias.
A primeira razão prende-se com o facto de as licenciaturas não servirem para ensinar os alunos a fazer uma determinada função. Num mundo em constante mudança onde as profissões são constantemente re-inventadas, as licenciaturas como são entendidas não fazem qualquer sentido perante a realidade.
A segunda razão é transmitirem para o aluno a responsabilidade de construir o seu curso. Ao imputarem desde a raíz a responsabilidade no aluno, isto cria no próprio um sentido de conduzir o seu futuro. Ou seja, aumenta o locus interno. Algo que falta na nossa cultura profundamente influenciada pelo socialismo, onde somos levados a crer que o responsável pelo nosso futuro é o Estado e não nós.
A terceira grande vantagem incide sobre os professores que não se podem mais encostar como é normal e vêem-se assim obrigados a competir com os seus colegas pelo cliente interno. A raiz do nosso atraso no Ensino Superior é exactamente a falta de noção de cliente interno e ausência total de competitividade. Quando um professor se vê obrigado a pensar “Como é que eu posso tornar a minha cadeira mais apelativa para os alunos” tem um imperativo para melhorar constantemente os seus conteúdos e métodos e genéricamente esforçar-se para chegar aos alunos.
A partir daqui se existir uma avaliação dos professores, mesmo que esta não tenha um impacto directo sobre a sua remuneração, são os próprios alunos que a irão considerar. Se por outro lado, a remuneração do professor estiver dependente da afluência dos alunos às cadeiras, então a preocupação com a melhoria contínua torna-se intensiva.
Por enquanto, apenas uma Universidade está a seguir este método em Portugal. E abrangendo as áreas científica, artística e de Humanidades, deixando de fora as áreas Económicas e empresariais, que certamente teriam muito a ganhar com esta metodologia. No mínimo, cadeiras orientadas para o empreendedorismo serão da maior importância para estes alunos que concerteza terão vantagens para a inovação pela diferença académica.
A Universidade de Lisboa, responsável por esta iniciativa irá abrir no próximo ano lectivo apenas 35 vagas para esta modalidade, mas podemos considerar este um Weak Signal e esperemos que se torne numa prática comum.
No resto da Europa, onde esta prática costumava ser vista com maus olhos por tranferir do Estado para o Aluno um conjunto de responsabilidades, começam a surgir um conjunto de projectos com as mesmas características.
Entre as Deep Causes desta mudança estão a ameaça que as economias emergentes representam para a Europa, a incapacidade dos modelos Marxistas agirem perante a turbulência e a elevada turbulência no mercado profissional.
Nota: Por Modelos Marxistas e/ou socialistas, refiro-me a todos os que derivam do conceito “Cada um consoante as suas capacidades e a cada um consoante as suas necessidades”. Este modelo é aplicado mais ou menos à letra consoante os governos e ministérios da educação determinam a formação dos indivíduos.
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quarta-feira, 3 de março de 2010
O Futuro dos Jogos
Este é um vídeo fantástico a explicar como estão a mudar as tecnologias de entetenimento e de como isso pode influenciar os nossos estilos de vida.
sábado, 13 de fevereiro de 2010
O Futuro das Famílias
O ano é 2017
O Local é uma discoteca e são 3 da manhã.
Um rapaz de 14 anos dirige-se, muito envergonhado, a uma rapariga da mesma idade e diz:
"O meu pai quer saber se a tua mãe é divorciada"
Já todos sabemos que a noção clássica de família está a desaparecer, mas os laços entre pais e filhos não se estão a tornar piores do que antes.
A relação Pais e Filhos, mudou de uma relação de autoridade para uma relação de Espaço e de Espaço para Amizade.
Cada vez mais os pais procuram se integrar nas actividades dos filhos:
jogar os mesmos jogos, ouvir a mesma música.
Deixaram de proibir os filhos de ir À discoteca para passar a leva-los. E eventualmente vão conseguir até ir com eles.
Por um lado querem protegê-los, mas é também uma forma de não se sentirem velhos. Querem ser cool's e provar que mantêm o espírito jovem.
Aos poucos vão ganhando esta batalha e começa-se a tornar comum que pais e filhos partilhem actividades.
É sempre dificil para os primeiro habituarem-se a sair com os pais, mas aos poucos torna-se normal e deixa de ser vergonha (tipica dos adolescentes)
E claro que os adolescentes também ganham porque mais facilmente ganham aquilo que querem.
A contribuir para esta mudança esta a tendência de desvalorização da privacidade. As novas gerações têm tendência a colocar na internet tudo sobre a sua vida privada. É apenas normal que os pais consultem o facebook para conhecerem, compreenderem e até se relacionarem com os filhos.
O Local é uma discoteca e são 3 da manhã.
Um rapaz de 14 anos dirige-se, muito envergonhado, a uma rapariga da mesma idade e diz:
"O meu pai quer saber se a tua mãe é divorciada"
Já todos sabemos que a noção clássica de família está a desaparecer, mas os laços entre pais e filhos não se estão a tornar piores do que antes.
A relação Pais e Filhos, mudou de uma relação de autoridade para uma relação de Espaço e de Espaço para Amizade.
Cada vez mais os pais procuram se integrar nas actividades dos filhos:
jogar os mesmos jogos, ouvir a mesma música.
Deixaram de proibir os filhos de ir À discoteca para passar a leva-los. E eventualmente vão conseguir até ir com eles.
Por um lado querem protegê-los, mas é também uma forma de não se sentirem velhos. Querem ser cool's e provar que mantêm o espírito jovem.
Aos poucos vão ganhando esta batalha e começa-se a tornar comum que pais e filhos partilhem actividades.
É sempre dificil para os primeiro habituarem-se a sair com os pais, mas aos poucos torna-se normal e deixa de ser vergonha (tipica dos adolescentes)
E claro que os adolescentes também ganham porque mais facilmente ganham aquilo que querem.
A contribuir para esta mudança esta a tendência de desvalorização da privacidade. As novas gerações têm tendência a colocar na internet tudo sobre a sua vida privada. É apenas normal que os pais consultem o facebook para conhecerem, compreenderem e até se relacionarem com os filhos.
domingo, 13 de dezembro de 2009
O experiêncialismo
O Experiencialismo (em falta de um nome melhor) é uma tendência cultural muito forte e que ao longo das últimas décadas tem mudado a forma como vemos o significado da vida.
As últimas gerações atribuem a maior importância às experiências que têm na vida. Muito próximo do conceito de viver a vida ao máximo, não basta viver a vida intensamente, mas com uma elevada diversificação de experiências e sensações.
O Sucesso sempre foi medido de várias formas. Actualmente muitas pessoas medem o sucesso em experiências vividas. Não é tanto a pessoa que tem mais dinheiro que é considerado bem sucedido, mas aquele que passou por mais experiencias marcantes: os países que visitou, os empregos que teve, as pessoas que conheceu, os namorados ou namoradas que teve, os desportos que praticou, as vitórias conquistadas e tudo aquilo que tenha marcado a sua vida.
A frase recorrente de “não quero morrer estúpido” que serve de justificação para experimentar tudo, mesmo o que é mau para nós, demonstra a inferioridade de estatuto que por vezes se atribui a quem tem menos experiências.
O experiencialismo nasceu num conceito de intensa competitividade. Nas culturas urbanas existe uma forte competitividade que surge na infância e se prolonga ao longo da nossa vida. Seria injusto chamar a esta competitividade de infantil já que os adultos passam pelas mesmas rivalidades.
Nesta cultura de competitividade, o que interessa não é ser muito bom numa coisa. O que interessa é ser bom em tudo, ou pelo menos no máximo de coisas. E como vivemos numa sociedade em que tudo muda a uma velocidade estonteante, dificilmente alguém explora exaustivamente uma área de saber. O indivíduo que consome demasiado tempo da sua vida num certo tipo de experiência é por vezes visto como tendo “morrido para o mundo” ou “estagnado”. É a diversidade de saberes que confere estatuto ou diferenciação.
Já as consequências que esta tendência tem sobre as nossas vidas são enormes. Em primeiro lugar confere-nos um estilo de vida aventureiro que nos leva a ser conhecedores e inovadores, ainda que o conhecimento tenha tendência para ser superficial e extremamente emotivo.
Ao nível das empresas e do Marketing a oferta de experiências é a nova moda. A seguir aos health-clubs veio a venda de experiências. Entre venda específica de experiências como a famosa empresa “A Vida é Bela” e a associação de uma experiência a um determinado produto ou serviço como a corrida Nike ou o Starbucks várias são as formas de integrar o conceito de experiêncialismo na oferta de valor ao cliente.
Este fenómeno é consequência e também causa da velocidade de mudança que não pára de aumentar.
As últimas gerações atribuem a maior importância às experiências que têm na vida. Muito próximo do conceito de viver a vida ao máximo, não basta viver a vida intensamente, mas com uma elevada diversificação de experiências e sensações.
O Sucesso sempre foi medido de várias formas. Actualmente muitas pessoas medem o sucesso em experiências vividas. Não é tanto a pessoa que tem mais dinheiro que é considerado bem sucedido, mas aquele que passou por mais experiencias marcantes: os países que visitou, os empregos que teve, as pessoas que conheceu, os namorados ou namoradas que teve, os desportos que praticou, as vitórias conquistadas e tudo aquilo que tenha marcado a sua vida.
A frase recorrente de “não quero morrer estúpido” que serve de justificação para experimentar tudo, mesmo o que é mau para nós, demonstra a inferioridade de estatuto que por vezes se atribui a quem tem menos experiências.
O experiencialismo nasceu num conceito de intensa competitividade. Nas culturas urbanas existe uma forte competitividade que surge na infância e se prolonga ao longo da nossa vida. Seria injusto chamar a esta competitividade de infantil já que os adultos passam pelas mesmas rivalidades.
Nesta cultura de competitividade, o que interessa não é ser muito bom numa coisa. O que interessa é ser bom em tudo, ou pelo menos no máximo de coisas. E como vivemos numa sociedade em que tudo muda a uma velocidade estonteante, dificilmente alguém explora exaustivamente uma área de saber. O indivíduo que consome demasiado tempo da sua vida num certo tipo de experiência é por vezes visto como tendo “morrido para o mundo” ou “estagnado”. É a diversidade de saberes que confere estatuto ou diferenciação.
Já as consequências que esta tendência tem sobre as nossas vidas são enormes. Em primeiro lugar confere-nos um estilo de vida aventureiro que nos leva a ser conhecedores e inovadores, ainda que o conhecimento tenha tendência para ser superficial e extremamente emotivo.
Ao nível das empresas e do Marketing a oferta de experiências é a nova moda. A seguir aos health-clubs veio a venda de experiências. Entre venda específica de experiências como a famosa empresa “A Vida é Bela” e a associação de uma experiência a um determinado produto ou serviço como a corrida Nike ou o Starbucks várias são as formas de integrar o conceito de experiêncialismo na oferta de valor ao cliente.
Este fenómeno é consequência e também causa da velocidade de mudança que não pára de aumentar.
domingo, 6 de dezembro de 2009
2010 - Finalmente o Ambiente
A ONU declarou 2008 como o ano internacional do planeta Terra. As preocupações sobre o ambiente começavam finalmente a ser ouvidas de forma unânime. As dúvidas dissipavam-se e as conversas de rodeio iam desaparecendo.
Ao longo do ano de 2008 o ambientalismo ganhou alguma força, mas a crise económica veio deixar o ambiente em segundo plano. Aparentemente a comunidade mundial não era capaz de se preocupar com duas prioridades ao mesmo tempo.
A crise económica parece estar resolvida, ou pelo menos no bom caminho e agora já o ambiente consegue chegar às páginas dos jornais.
2010 será o palco em que o ambiente vai finalmente assumir a importância e prioridade que necessita.
A China já demonstrou vontade de mudar, bem como os EUA e os jornais do mundo parecem estar convencidos do seu papel.
Tudo indica que 2010 vai ser o ano em que todas as grandes batalhas vão ser travadas. Esta mobilização colectiva mudará a forma como utilizamos os nossos recursos e energia.
Já é tarde demais para conseguir travar o aquecimento global através da simples redução de emissões. Do outro lado da mesma moeda é necessário conseguir fazer retenção de carbono.
Ainda com pouco significado, as actividades de retenção de carbono aguardam por um pouco mais de atenção e projecção.
A forma como se irá combater o aquecimento global determinará o panorama energético para as próximas duas décadas.
2010, o ano que marca a mudança da década irá trilhar um caminho fundamental na forma de encararmos os mais importantes recursos.
MAs será que surgirá outra prioridade?
Ao longo do ano de 2008 o ambientalismo ganhou alguma força, mas a crise económica veio deixar o ambiente em segundo plano. Aparentemente a comunidade mundial não era capaz de se preocupar com duas prioridades ao mesmo tempo.
A crise económica parece estar resolvida, ou pelo menos no bom caminho e agora já o ambiente consegue chegar às páginas dos jornais.
2010 será o palco em que o ambiente vai finalmente assumir a importância e prioridade que necessita.
A China já demonstrou vontade de mudar, bem como os EUA e os jornais do mundo parecem estar convencidos do seu papel.
Tudo indica que 2010 vai ser o ano em que todas as grandes batalhas vão ser travadas. Esta mobilização colectiva mudará a forma como utilizamos os nossos recursos e energia.
Já é tarde demais para conseguir travar o aquecimento global através da simples redução de emissões. Do outro lado da mesma moeda é necessário conseguir fazer retenção de carbono.
Ainda com pouco significado, as actividades de retenção de carbono aguardam por um pouco mais de atenção e projecção.
A forma como se irá combater o aquecimento global determinará o panorama energético para as próximas duas décadas.
2010, o ano que marca a mudança da década irá trilhar um caminho fundamental na forma de encararmos os mais importantes recursos.
MAs será que surgirá outra prioridade?
sábado, 3 de outubro de 2009
Afinal o comboio já está nos planos da China
Eu não sabia quando escrevi o post anterior, mas pelos vistos a China já está a negociar os comboios de alta velocidade.
Naturalmente, vai ser necessário uma quantidade massiva de energia, que apenas o nuclear consegue obter.
Portanto, esta transformação de que falei nos ultimos posts, não deve tardar.
Fica um artigo sobre comboios de alta velocidade na China.
O único método que apliquei nos artigos anteriores, foi olhando para a visão habitual do governo chinês, perceber que problemas tinha de resolver.
Um mega-investimento em comboios de alta-velocidade era o mais expectável.
Naturalmente, vai ser necessário uma quantidade massiva de energia, que apenas o nuclear consegue obter.
Portanto, esta transformação de que falei nos ultimos posts, não deve tardar.
Fica um artigo sobre comboios de alta velocidade na China.
O único método que apliquei nos artigos anteriores, foi olhando para a visão habitual do governo chinês, perceber que problemas tinha de resolver.
Um mega-investimento em comboios de alta-velocidade era o mais expectável.
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
A China, A energia Nuclear e o Comboio de Alta Velocidade
A China é hoje o país dos produtos baratos, mas não tem qualquer interesse em manter nessa posição eternamente. A China quer crescer, modernizar e entrar em segmentos de produtos e serviços mais elevados.
Para isso a China terá de encontrar vantagens competitivas que se adeqúem às suas características.
Sendo o maior país do mundo e o mais populoso tem vantagens e desvantagens próprias.
Os principais desafios que um país com estas características apresenta são a energia e a mobilidade. A China é já o maior poluente do mundo, mas ainda não consegue que a maioria dos chineses tenha electricidade em suas casas. Por outro lado, o transporte de pessoas e mercadorias dentro e fora do país é um desafio.
Note-se que a China mais que qualquer outro país necessita de bons transportes de mercadorias, visto que a sua economia está baseada em produtos.
É assim expectável que a China invista fortemente em duas coisas: Centrais Nucleares e comboios de alta-velocidade.
A energia nuclear é a única capaz de produzir as necessidades massivas que a China necessita e o comboio de alta velocidade é a forma mais eficiente de satisfazer necessidades massivas de transporte.
O comboio (ou TGV) terá de unir as zonas rurais e urbanas, será suporte para o turismo (o mundo inteiro quer conhecer a China), transporte de água, matéria-prima e produtos finais, transporte de água potável e de urânio.
Esta China terá um crescimento, progresso e desenvolvimento maior que qualquer outro país alguma vez teve.
Para isso a China terá de encontrar vantagens competitivas que se adeqúem às suas características.
Sendo o maior país do mundo e o mais populoso tem vantagens e desvantagens próprias.
Os principais desafios que um país com estas características apresenta são a energia e a mobilidade. A China é já o maior poluente do mundo, mas ainda não consegue que a maioria dos chineses tenha electricidade em suas casas. Por outro lado, o transporte de pessoas e mercadorias dentro e fora do país é um desafio.
Note-se que a China mais que qualquer outro país necessita de bons transportes de mercadorias, visto que a sua economia está baseada em produtos.
É assim expectável que a China invista fortemente em duas coisas: Centrais Nucleares e comboios de alta-velocidade.
A energia nuclear é a única capaz de produzir as necessidades massivas que a China necessita e o comboio de alta velocidade é a forma mais eficiente de satisfazer necessidades massivas de transporte.
O comboio (ou TGV) terá de unir as zonas rurais e urbanas, será suporte para o turismo (o mundo inteiro quer conhecer a China), transporte de água, matéria-prima e produtos finais, transporte de água potável e de urânio.
Esta China terá um crescimento, progresso e desenvolvimento maior que qualquer outro país alguma vez teve.
domingo, 21 de junho de 2009
A um palmo do piloto automático
O piloto automático dos automóveis parece-nos um sonho de ficção científica inalcançável, contudo essa realidade está mais próxima de nós do que seria de pensar.
Existem já diversas tecnologias nos veículos topo de gama muito próximas do objectivo de piloto automático.
A tecnologia mais conhecida é o Cruise Control que simplesmente mantém uma velocidade constante e tem muito pouco de inteligente. Para além de não controlar a velocidade nas descidas, não toma qualquer tipo de decisão.
Versões mais recentes do Cruise Control já detectam as descidas e travam para manter a velocidade, tal como podem ser regulados pela distância a outro veículo. Por exemplo, podemos definir para ir a 20 metros do veículo da frente. O único trabalho que o condutor tem de fazer é controlar a direcção.
Mas também para a direcção já existem sistemas avançados de controlo. O mais popular é um sistema que detecta quando o carro está a sair da berma e volta a colocá-lo na faixa. Por enquanto, este mecanismo apenas funciona para corrigir erros e não como um sistema autónomo, mas poderá vir a evoluir nesse sentido.
A meu ver a tecnologia mais importante que poderá fazer o grande salto para o piloto automático é a comunicação entre automóveis. Esta comunicação é utilizada para calibrar o GPS, mas também para indicar obstáculos. Será também importante para ajuste de velocidade, avisos de travagens e de mudanças de direcção.
Mas enquanto não alcançamos algo que possa ser chamado de piloto automático a Lexus possui já uma tecnologia muito interessante. Para além de todas as tecnologias que ajudam a controlar o carro como as mencionadas anteriormente, possui também uma tecnologia que detecta o estado do condutor. Assim, se este estiver distraído, adormecido ou inconsciente, tenta acordá-lo com travagens súbitas, luzes e sons incómodos e no limite abranda o carro e pára-o.
Olhando para estas tecnologias como um todo, podemos estar certos que estamos a caminhar para o piloto automático.
Contudo este apenas deverá ser utilizado em auto-estradas onde o trânsito é condicionado a certo tipo de veículos.
Dentro de localidades se programássemos os veículos para proteger a segurança dos peões acima de tudo, estes simplesmente andariam pela estrada despreocupadamente, tornando o transito inviável.
Assim, temos um carro de condução assistida (manual com algum apoio) nas localidades e totalmente automático em auto-estradas.
Existem já diversas tecnologias nos veículos topo de gama muito próximas do objectivo de piloto automático.
A tecnologia mais conhecida é o Cruise Control que simplesmente mantém uma velocidade constante e tem muito pouco de inteligente. Para além de não controlar a velocidade nas descidas, não toma qualquer tipo de decisão.
Versões mais recentes do Cruise Control já detectam as descidas e travam para manter a velocidade, tal como podem ser regulados pela distância a outro veículo. Por exemplo, podemos definir para ir a 20 metros do veículo da frente. O único trabalho que o condutor tem de fazer é controlar a direcção.
Mas também para a direcção já existem sistemas avançados de controlo. O mais popular é um sistema que detecta quando o carro está a sair da berma e volta a colocá-lo na faixa. Por enquanto, este mecanismo apenas funciona para corrigir erros e não como um sistema autónomo, mas poderá vir a evoluir nesse sentido.
A meu ver a tecnologia mais importante que poderá fazer o grande salto para o piloto automático é a comunicação entre automóveis. Esta comunicação é utilizada para calibrar o GPS, mas também para indicar obstáculos. Será também importante para ajuste de velocidade, avisos de travagens e de mudanças de direcção.
Mas enquanto não alcançamos algo que possa ser chamado de piloto automático a Lexus possui já uma tecnologia muito interessante. Para além de todas as tecnologias que ajudam a controlar o carro como as mencionadas anteriormente, possui também uma tecnologia que detecta o estado do condutor. Assim, se este estiver distraído, adormecido ou inconsciente, tenta acordá-lo com travagens súbitas, luzes e sons incómodos e no limite abranda o carro e pára-o.
Olhando para estas tecnologias como um todo, podemos estar certos que estamos a caminhar para o piloto automático.
Contudo este apenas deverá ser utilizado em auto-estradas onde o trânsito é condicionado a certo tipo de veículos.
Dentro de localidades se programássemos os veículos para proteger a segurança dos peões acima de tudo, estes simplesmente andariam pela estrada despreocupadamente, tornando o transito inviável.
Assim, temos um carro de condução assistida (manual com algum apoio) nas localidades e totalmente automático em auto-estradas.
quinta-feira, 14 de maio de 2009
The concept "Next Step" – A tool for a consultant/ specialist conversation
When sketching the plan for an Artificial Intelligence foresight investigation,I felt the need to create the concept of “The next Step”.
For context let me explain that such a study should start with interviews made by the foresight consultant to a specialist. By specialist I mean someone who knows a lot about the subject, for example, an AI developer.
At a starting point all of the relevant information about AI is in the hand of the specialist, and the consultant only wants to learn from him. But the consultant should never ask something like “When will we have thinking machines?”. I mean, he can ask, but he must be aware that any answer will be extremely optimistic. That are a lot of techniques to decompose the answer, but it’s probably better to choose another route.
Finding the “when” shall be the consultant’s job.
But if the consultant can’t ask “what is happening next”, what can he ask?
This is where the “next step” comes in.
The specialist knows perfectly what is happening and what the next steps are. He knows where he wants to go, and what is being tried to achieve.
After clarifying on the next steps, the specialist can also clarify on some success conditions and turning points. Later, he may gives us some insights on speed and evolution jumps.
By constructing it this way, we encourage the specialist to an objective perspective instead of a science fiction attitude oriented by wishfull thinking.
If, instead of choosing the “next step” method, we ask about expectations we have two problems.
The first problem is that we will have to engage in a conflict with the specialist, because he will start talking about his “dreams” and we will have to confront them.
The second problem, is that by asking him for a constructed scenario, first we will have to decompose it and then rebuild it again.
So the “next step” concept directs the interview in a responsible direction. It allows the consultant to get all the pieces from the specialist, and all he has to do afterwards is to build the roadmap.
For context let me explain that such a study should start with interviews made by the foresight consultant to a specialist. By specialist I mean someone who knows a lot about the subject, for example, an AI developer.
At a starting point all of the relevant information about AI is in the hand of the specialist, and the consultant only wants to learn from him. But the consultant should never ask something like “When will we have thinking machines?”. I mean, he can ask, but he must be aware that any answer will be extremely optimistic. That are a lot of techniques to decompose the answer, but it’s probably better to choose another route.
Finding the “when” shall be the consultant’s job.
But if the consultant can’t ask “what is happening next”, what can he ask?
This is where the “next step” comes in.
The specialist knows perfectly what is happening and what the next steps are. He knows where he wants to go, and what is being tried to achieve.
After clarifying on the next steps, the specialist can also clarify on some success conditions and turning points. Later, he may gives us some insights on speed and evolution jumps.
By constructing it this way, we encourage the specialist to an objective perspective instead of a science fiction attitude oriented by wishfull thinking.
If, instead of choosing the “next step” method, we ask about expectations we have two problems.
The first problem is that we will have to engage in a conflict with the specialist, because he will start talking about his “dreams” and we will have to confront them.
The second problem, is that by asking him for a constructed scenario, first we will have to decompose it and then rebuild it again.
So the “next step” concept directs the interview in a responsible direction. It allows the consultant to get all the pieces from the specialist, and all he has to do afterwards is to build the roadmap.
segunda-feira, 11 de maio de 2009
Possibilidades da Robótica
O Senso Comum diz-nos que os robots irão tirar os empregos aos humanos, mas muito antes de eles fazerem os trabalhos que são desempenhados por pessoas eles irão fazer os trabalhos que não o podem ser.
Só assim é que eles serão economicamente viáveis.
O exemplo mais óbvio é o fundo do mar. As elevadas pressões e a grande distância de um ambiente confortável faz com que a exploração do fundo do mar seja desaconselhada para humanos, mas muito interessante para robôs.
Também ambientes agressivos se enquadram nesta categoria: trabalhar com explosivos, no fundo de minas ou com biologia viral são tarefas interessantes para máquinas inteligentes. Onde não se está disposto a arriscar uma vida os robots são a solução mais humana. Podemos assim perceber que os trabalhos em alturas como lavar janelas poderá não ter um grande futuro. Já hoje, são fortemente utilizados por brigadas de Minas e Armadilhas.
O tempo e a paciência são o terceiro factor. Será impensável pedirmos a um nadador-salvador que esteja dentro de água à espera que alguém se afogue. Já uma máquina pode aguentar todo o tempo que aguentarem as suas fontes energéticas, transportando também uma garrafa de oxigénio e tendo forças para arrastar alguém até terra. Todas as funções que envolvam grandes tempos de espera, como serviços de emergência, são extremamente úteis para robots.
O último factor são as capacidades inatingíveis por humanos, nomeadamente velocidade. Máquinas capazes de grandes força e precisão tendem a ser complementares e não substitutos dos humanos. Voltando ao exemplo do socorro de pessoas, o apoio a náufragos apreciará largamente o apoio de máquinas “inteligentes”.
Só assim é que eles serão economicamente viáveis.
O exemplo mais óbvio é o fundo do mar. As elevadas pressões e a grande distância de um ambiente confortável faz com que a exploração do fundo do mar seja desaconselhada para humanos, mas muito interessante para robôs.
Também ambientes agressivos se enquadram nesta categoria: trabalhar com explosivos, no fundo de minas ou com biologia viral são tarefas interessantes para máquinas inteligentes. Onde não se está disposto a arriscar uma vida os robots são a solução mais humana. Podemos assim perceber que os trabalhos em alturas como lavar janelas poderá não ter um grande futuro. Já hoje, são fortemente utilizados por brigadas de Minas e Armadilhas.
O tempo e a paciência são o terceiro factor. Será impensável pedirmos a um nadador-salvador que esteja dentro de água à espera que alguém se afogue. Já uma máquina pode aguentar todo o tempo que aguentarem as suas fontes energéticas, transportando também uma garrafa de oxigénio e tendo forças para arrastar alguém até terra. Todas as funções que envolvam grandes tempos de espera, como serviços de emergência, são extremamente úteis para robots.
O último factor são as capacidades inatingíveis por humanos, nomeadamente velocidade. Máquinas capazes de grandes força e precisão tendem a ser complementares e não substitutos dos humanos. Voltando ao exemplo do socorro de pessoas, o apoio a náufragos apreciará largamente o apoio de máquinas “inteligentes”.
segunda-feira, 4 de maio de 2009
O Preço do Petróleo III - O conflito Exportadores/ Importadores
As duas grandes variáveis no mercado de petróleo são a quantidade do consumo e o preço do barril nos mercados internacionais.
Partindo destas 2 variáveis temos 4 cenários possíveis:
1-Pouco consumo, Preço Baixo
2-Muito Consumo, Preço Baixo
2-Pouco Consumo, Preço Elevado
4-Muito Consumo, Preço Elevado
Os países exportadores de petróleo ordenam as suas preferências de cenário da seguinte forma: 4,3,2,1
Por outro lado, os países importadores ordenam de forma oposta.1,2,3,4
Os países importadores para além de quererem preços baixos têm interesse em importar pouco petróleo para não desequilibrar a sua balança comercial e preocupam-se também com, em certa medida, com as questões ambientais.
Por um lado, a Maior preocupação tanto de uns países como dos outros é o preço, mas a única variável sobre a qual têm algum controlo é sobre a quantidade. Os países exportadores podem subir o preço, mas sabem que ao fazê-lo promovem o desenvolvimento de energias alternativas.
Já os países importadores têm todo o interesse em utilizar energias alternativas visto que ao reduzirem o consumo reduzem também o preço, especialmente se trabalharem em acordo global. No fundo, os acordos ambientalistas globais funcionam como uma contra-força económica à OPEP.
Este “conflito” torna-se mais nítido quando se analisa que alguns conflitos internacionais ou possíveis situações emergentes (Ex: EUA vs Irão) se encontram de lados opostos da bancada. Os EUA têm noção que quando compram petróleo, mesmo que não o façam ao Irão, estão a fazer subir o preço do petróleo nos mercados internacionais e assim estão a armar o seu inimigo.
Partindo destas 2 variáveis temos 4 cenários possíveis:
1-Pouco consumo, Preço Baixo
2-Muito Consumo, Preço Baixo
2-Pouco Consumo, Preço Elevado
4-Muito Consumo, Preço Elevado
Os países exportadores de petróleo ordenam as suas preferências de cenário da seguinte forma: 4,3,2,1
Por outro lado, os países importadores ordenam de forma oposta.1,2,3,4
Os países importadores para além de quererem preços baixos têm interesse em importar pouco petróleo para não desequilibrar a sua balança comercial e preocupam-se também com, em certa medida, com as questões ambientais.
Por um lado, a Maior preocupação tanto de uns países como dos outros é o preço, mas a única variável sobre a qual têm algum controlo é sobre a quantidade. Os países exportadores podem subir o preço, mas sabem que ao fazê-lo promovem o desenvolvimento de energias alternativas.
Já os países importadores têm todo o interesse em utilizar energias alternativas visto que ao reduzirem o consumo reduzem também o preço, especialmente se trabalharem em acordo global. No fundo, os acordos ambientalistas globais funcionam como uma contra-força económica à OPEP.
Este “conflito” torna-se mais nítido quando se analisa que alguns conflitos internacionais ou possíveis situações emergentes (Ex: EUA vs Irão) se encontram de lados opostos da bancada. Os EUA têm noção que quando compram petróleo, mesmo que não o façam ao Irão, estão a fazer subir o preço do petróleo nos mercados internacionais e assim estão a armar o seu inimigo.
domingo, 3 de maio de 2009
O Preço do Petróleo II
Depois de ter analisado como varia o preço do petróleo no curto prazo importa fazer uma análise no longo prazo.
Apesar de fortes flutuações, o preço do petróleo apresenta uma tendência genérica e um comportamento que são consequência directa da sua limitação e da forma como está disponível.
Quando se tornou útil, o petróleo tinha custos de extracção baixíssimos já que se encontrava à superfície. Ao longo do tempo foi necessário escavar cada vez mais fundo. Embora a tecnologia para o fazer tenha aumentado, não evolui tão rápido que permita descer custos.
Temos assim uma tendência crescente que se verifica no longo prazo.
Contudo, existe outra razão que fez o preço do petróleo aumentar ao longo do tempo que foi o aumento exponencial do consumo.
O consumo energético é uma tendência sólida apesar de vários esforços no sentido da eficiência energética.
Esta tendência apenas poderá ser contrariada pelas energias alternativas.
Voltando aos custos de extracção, sabemos que o "fim do petróleo" seria quando o preço de extração fosse maior que o seu valor de uso. Uma vez que necessitamos sempre de energia e estamos dispostos a pagar muito por esta o que determina o ponto de cessação de uso de petróleo seria a comparação entre custo de extração e custo das alternativas.
Acrescente-se ainda que quanto mais depressa o petróleo é extraído, mais depressa o preço aumenta. Cada sucesso de energias alternativas significa que o petróleo é consumido mais lentamente e por isso sobe de preço mais lentamente e dá tempo para investir ainda mais em investigação antes de o preço chegar a preços incomportáveis.
Assim sendo, não faz sentido em falar em final do petróleo ou dizer que o petróleo será consumido até ao fim. O patamar valor/custo de extracção será atingido num valor mais baixo quanto maior for o sucesso das energias alternativas. E quanto mais baixo for esse patamar, menor terá sido o impacto que a extracção de petróleo teve no ambiente e assim como o prejuízo às economias importadoras do minério.
Consolida-se assim a importância das energias alternativas para a economia e para o ambiente.
Apesar de fortes flutuações, o preço do petróleo apresenta uma tendência genérica e um comportamento que são consequência directa da sua limitação e da forma como está disponível.
Quando se tornou útil, o petróleo tinha custos de extracção baixíssimos já que se encontrava à superfície. Ao longo do tempo foi necessário escavar cada vez mais fundo. Embora a tecnologia para o fazer tenha aumentado, não evolui tão rápido que permita descer custos.
Temos assim uma tendência crescente que se verifica no longo prazo.
Contudo, existe outra razão que fez o preço do petróleo aumentar ao longo do tempo que foi o aumento exponencial do consumo.
O consumo energético é uma tendência sólida apesar de vários esforços no sentido da eficiência energética.
Esta tendência apenas poderá ser contrariada pelas energias alternativas.
Voltando aos custos de extracção, sabemos que o "fim do petróleo" seria quando o preço de extração fosse maior que o seu valor de uso. Uma vez que necessitamos sempre de energia e estamos dispostos a pagar muito por esta o que determina o ponto de cessação de uso de petróleo seria a comparação entre custo de extração e custo das alternativas.
Acrescente-se ainda que quanto mais depressa o petróleo é extraído, mais depressa o preço aumenta. Cada sucesso de energias alternativas significa que o petróleo é consumido mais lentamente e por isso sobe de preço mais lentamente e dá tempo para investir ainda mais em investigação antes de o preço chegar a preços incomportáveis.
Assim sendo, não faz sentido em falar em final do petróleo ou dizer que o petróleo será consumido até ao fim. O patamar valor/custo de extracção será atingido num valor mais baixo quanto maior for o sucesso das energias alternativas. E quanto mais baixo for esse patamar, menor terá sido o impacto que a extracção de petróleo teve no ambiente e assim como o prejuízo às economias importadoras do minério.
Consolida-se assim a importância das energias alternativas para a economia e para o ambiente.
quarta-feira, 29 de abril de 2009
As consequências de uma epidemia a nível mundial
Nos últimos anos tivemos a sensação que as ameaças de uma epidemia de consequências catastróficas a nível mundial têm sido cada vez mais frequentes.
Recentemente foram a doença das vacas loucas, a gripe das aves e a peste suína. Todas elas de origem em animais, mas com consequências ao nível de contágio para o ser humano.
Mas este aumento pode ter duas explicações. A primeira, é que tal como já foi explicado neste blog, o pânico é útil a muita gente.
A outra explicação é que a globalização combinada com hábitos constantemente mutáveis são condições óptimas para micróbios e parasitas se desenvolverem.
O mais provável é que estas duas hipóteses estejam correctas e se verifiquem. Por tanto, a frequência de alarmes de epidemias deverão ser cada vez mais frequentes.
Importa assim analisar o potencial de uma epidemia mundial. Primeiro é preciso ter em consideração que uma epidemia pode, no limite, levar a população do planeta a uma mera fracção daquilo que é hoje. Por outro lado, seria quase impossível uma epidemia desenvolvida pela natureza levar à extinção da espécie humana já que para todas as doenças há pessoas que desenvolvem imunidade e os meios de comunicação permitem reacções relativamente rápidas.
O elemento mais determinante para evitar a proliferação de uma epidemia é a antecedência do aviso quanto à sua propagação. Este poderá levar à descoberta de uma cura ou vacina, como poderá ajudar a evitar o contágio.
Nesta última possibilidade, será natural que a maioria das pessoas fuja das cidades, mas tente de alguma forma, manter a sua vida o mais normal possível.
Devido às vias de comunicações (transportes e telecomunicações) terem atingido o elevado patamar em que se encontram hoje, a sociedade poderá manter-se funcional, promovendo apenas o distanciamento entre as pessoas.
Contudo, não podemos de forma alguma achar que este é um cenário desejável. Este afastamento significaria o falhanço de muitos serviços, nomeadamente o da educação. Os transportes públicos perderiam quase toda a sua expressão e sofreríamos um forte atraso social.
Também as trocas culturais, a economia e o turismo sairiam fortemente debilitados.
Mas é importante que os vários países, nomeadamente os mais desenvolvidos tenham planos de emergência para reagir em casos de epidemias.
As possibilidades de epidemias são um forte argumento para que os países mais desenvolvidos ajudem o desenvolvimento de países menos desenvolvidos.
Recentemente foram a doença das vacas loucas, a gripe das aves e a peste suína. Todas elas de origem em animais, mas com consequências ao nível de contágio para o ser humano.
Mas este aumento pode ter duas explicações. A primeira, é que tal como já foi explicado neste blog, o pânico é útil a muita gente.
A outra explicação é que a globalização combinada com hábitos constantemente mutáveis são condições óptimas para micróbios e parasitas se desenvolverem.
O mais provável é que estas duas hipóteses estejam correctas e se verifiquem. Por tanto, a frequência de alarmes de epidemias deverão ser cada vez mais frequentes.
Importa assim analisar o potencial de uma epidemia mundial. Primeiro é preciso ter em consideração que uma epidemia pode, no limite, levar a população do planeta a uma mera fracção daquilo que é hoje. Por outro lado, seria quase impossível uma epidemia desenvolvida pela natureza levar à extinção da espécie humana já que para todas as doenças há pessoas que desenvolvem imunidade e os meios de comunicação permitem reacções relativamente rápidas.
O elemento mais determinante para evitar a proliferação de uma epidemia é a antecedência do aviso quanto à sua propagação. Este poderá levar à descoberta de uma cura ou vacina, como poderá ajudar a evitar o contágio.
Nesta última possibilidade, será natural que a maioria das pessoas fuja das cidades, mas tente de alguma forma, manter a sua vida o mais normal possível.
Devido às vias de comunicações (transportes e telecomunicações) terem atingido o elevado patamar em que se encontram hoje, a sociedade poderá manter-se funcional, promovendo apenas o distanciamento entre as pessoas.
Contudo, não podemos de forma alguma achar que este é um cenário desejável. Este afastamento significaria o falhanço de muitos serviços, nomeadamente o da educação. Os transportes públicos perderiam quase toda a sua expressão e sofreríamos um forte atraso social.
Também as trocas culturais, a economia e o turismo sairiam fortemente debilitados.
Mas é importante que os vários países, nomeadamente os mais desenvolvidos tenham planos de emergência para reagir em casos de epidemias.
As possibilidades de epidemias são um forte argumento para que os países mais desenvolvidos ajudem o desenvolvimento de países menos desenvolvidos.
terça-feira, 14 de abril de 2009
Análise de Necessidades Futuras - 60 minutos semi-radicais
Uma técnica que utilizo com alguma frequência no foresight da área de Marketing é a análise de necessidades.
Não se trata de nenhuma grande técnica, ou de algo já documentado. Trata-se simplesmente de uma simples técnica que criei tendo em consideração os princípios básicos do Marketing.
Segundo o Marketing todas as necessidades são satisfeitas, ou pelo menos, todas terão respostas.
Mas importa perceber que as necessidades de hoje não são as necessidades de amanhã.
Por um lado, numa perspectiva Maslowiana e optimista, podemos partir do princípio (não da certeza) que as necessidades de hoje estarão respondidas amanhã. Pelo menos dentro de uma certa medida as respostas vão sendo respondidas à medida que os mercados evoluem. Mas claro que nem sempre os mercados evoluem e nem todas as soluções são possíveis.
A outra componente da análise de necessidades reside na análise de necessidades das realidades futuras. Como qualquer aluno de Marketing saberá, necessidades existem sempre, sejam elas mais básicas ou secundárias, sejam elas mais produndas ou superficiais.
Mas necessidades existem em todos os cenários e consoante as mudanças surgirão necessidades específicas. E concerteza muitos se preocuparão em encontrar formas de satisfazer as necessidades dos outros.
Assim a análise de necessidades futuras, devidamente elaborada e aprofundada, em conjunto com outras técnicas de prospectiva poderá nos dar uma imagem sobre os prováveis negócios com sucesso do futuro.
Vejamos então um exemplo:
O desporto, a cultura de bem estar, a preocupação com a qualidade de vida, o desenvolvimento pessoal através da cultura, os hobbies e mestrias diversas e a preocupação com o stress são tudo tendências crescentes na nossa sociedade.
Por outro lado, o excesso de objectivos, a cultura de mudança e a falta de tempo livre estão também cada vez mais presentes.
Podemos assim esperar que actividades que antes eram de pessoas dedicadas quase com exclusividade se tornem como actividades de entretenimento esporádico e de curta duração.
Actividades como danças, esgrima, combates de laser, ginásticas de teor semi-acrobático, andar de patins, karts eléctricos ou malabarismo podem vir a substituir as idas ao ginásio e à piscina, ou até mesmo a happy hour no pub.
Não é difícil de imaginar que um andar de um edifício de escritórios seja destinado a um parque de patinagem ou o terraço a uma pista de karts elétricos, ou um armazém contenha uma arena para combates de laser e salas para lutar com imitações de espadas e sabres japoneses.
Mas o mais interessante será transformar estas actividades em algo esporádico. Estes pequenos centros de actividades semi-radicais ao optarem por terem modalidades de práticas esporádicas conseguirão atingir um público muito mais vasto do que os praticantes assíduos.
A forma ou o timming como se dará esta mudança é que levantará outras dúvidas, mas para isso já se requerem outras técnicas.
Pessoalmente, estou ansioso por ir libertar stress em qualquer uma destas alternativas.
Não se trata de nenhuma grande técnica, ou de algo já documentado. Trata-se simplesmente de uma simples técnica que criei tendo em consideração os princípios básicos do Marketing.
Segundo o Marketing todas as necessidades são satisfeitas, ou pelo menos, todas terão respostas.
Mas importa perceber que as necessidades de hoje não são as necessidades de amanhã.
Por um lado, numa perspectiva Maslowiana e optimista, podemos partir do princípio (não da certeza) que as necessidades de hoje estarão respondidas amanhã. Pelo menos dentro de uma certa medida as respostas vão sendo respondidas à medida que os mercados evoluem. Mas claro que nem sempre os mercados evoluem e nem todas as soluções são possíveis.
A outra componente da análise de necessidades reside na análise de necessidades das realidades futuras. Como qualquer aluno de Marketing saberá, necessidades existem sempre, sejam elas mais básicas ou secundárias, sejam elas mais produndas ou superficiais.
Mas necessidades existem em todos os cenários e consoante as mudanças surgirão necessidades específicas. E concerteza muitos se preocuparão em encontrar formas de satisfazer as necessidades dos outros.
Assim a análise de necessidades futuras, devidamente elaborada e aprofundada, em conjunto com outras técnicas de prospectiva poderá nos dar uma imagem sobre os prováveis negócios com sucesso do futuro.
Vejamos então um exemplo:
O desporto, a cultura de bem estar, a preocupação com a qualidade de vida, o desenvolvimento pessoal através da cultura, os hobbies e mestrias diversas e a preocupação com o stress são tudo tendências crescentes na nossa sociedade.
Por outro lado, o excesso de objectivos, a cultura de mudança e a falta de tempo livre estão também cada vez mais presentes.
Podemos assim esperar que actividades que antes eram de pessoas dedicadas quase com exclusividade se tornem como actividades de entretenimento esporádico e de curta duração.
Actividades como danças, esgrima, combates de laser, ginásticas de teor semi-acrobático, andar de patins, karts eléctricos ou malabarismo podem vir a substituir as idas ao ginásio e à piscina, ou até mesmo a happy hour no pub.
Não é difícil de imaginar que um andar de um edifício de escritórios seja destinado a um parque de patinagem ou o terraço a uma pista de karts elétricos, ou um armazém contenha uma arena para combates de laser e salas para lutar com imitações de espadas e sabres japoneses.
Mas o mais interessante será transformar estas actividades em algo esporádico. Estes pequenos centros de actividades semi-radicais ao optarem por terem modalidades de práticas esporádicas conseguirão atingir um público muito mais vasto do que os praticantes assíduos.
A forma ou o timming como se dará esta mudança é que levantará outras dúvidas, mas para isso já se requerem outras técnicas.
Pessoalmente, estou ansioso por ir libertar stress em qualquer uma destas alternativas.
Etiquetas:
Marketing Futuro,
Prospectiva
domingo, 12 de abril de 2009
O Preço do Petróleo
O mercado do petróleo tem características distintas da maioria dos outros mercados.
O petróleo tem pouca elasticidade tanto do lado da oferta quanto do lado da procura. Isto significa que quando, por alguma razão, há uma variação brusca de um dos lados, o outro não consegue se adaptar e o preço reage abruptamente.
Por exemplo, durante os anos 90 e início da nova década o consumo aumentou progressivamente e os preços dispararam exponencialmente. Em 1998, o consumo caiu e o preço caiu de 174 para menos de 40 dólares o barril.
Mas tal não quer dizer que os dois lados não tenham capacidade de se adaptar, apenas quer dizer que não o conseguem fazer rapidamente. Ou seja, a maioria dos condutores não altera os seus hábitos nem muda de automóvel porque o preço do combustível teve uma variação de 30%. Nem uma empresa passa a transportar os seus produtos por comboio de uma semana para a outra.
Também do lado da produção, não se pode abrir ou fechar uma base petrolífera no espaço de um mês.
Todas estas adaptações demoram tempo. Qualquer infra-estrutura relacionada com produção ou consumo de energia demora tempo a ser construída ou desactivada.
Então se a reacção demora tempo, o que devemos esperar da estabilização do preço é também algum atraso o que justifica as flutuações enormes que temos observado. Qualquer pico para cima ou para baixo do preço, será resultado de um aumento ou redução da produção ou consumo, mas com o tempo a contra-parte deverá ajustar e desta forma trazer o preço a um ponto de equilíbrio.
À partida diria que o preço de equilíbrio andará por volta dos 80 dólares o barril. Mas poderemos nunca chegar a ver este valor estabilizado. Pois se do lado da oferta existe a tendência para contrair a oferta e especular o valor de marcado, do outro, existe a vontade de encontrar fontes de energia alternativas reduzindo progressivamente o consumo e a dependência desta fonte de energia.
Os países importadores de petróleo sabem hoje que a sua dependência energética traz consequências muito graves para a economia e também para o ambiente e estão mais dispostos a fazer grandes esforços para a reduzir.
O petróleo tem pouca elasticidade tanto do lado da oferta quanto do lado da procura. Isto significa que quando, por alguma razão, há uma variação brusca de um dos lados, o outro não consegue se adaptar e o preço reage abruptamente.
Por exemplo, durante os anos 90 e início da nova década o consumo aumentou progressivamente e os preços dispararam exponencialmente. Em 1998, o consumo caiu e o preço caiu de 174 para menos de 40 dólares o barril.
Mas tal não quer dizer que os dois lados não tenham capacidade de se adaptar, apenas quer dizer que não o conseguem fazer rapidamente. Ou seja, a maioria dos condutores não altera os seus hábitos nem muda de automóvel porque o preço do combustível teve uma variação de 30%. Nem uma empresa passa a transportar os seus produtos por comboio de uma semana para a outra.
Também do lado da produção, não se pode abrir ou fechar uma base petrolífera no espaço de um mês.
Todas estas adaptações demoram tempo. Qualquer infra-estrutura relacionada com produção ou consumo de energia demora tempo a ser construída ou desactivada.
Então se a reacção demora tempo, o que devemos esperar da estabilização do preço é também algum atraso o que justifica as flutuações enormes que temos observado. Qualquer pico para cima ou para baixo do preço, será resultado de um aumento ou redução da produção ou consumo, mas com o tempo a contra-parte deverá ajustar e desta forma trazer o preço a um ponto de equilíbrio.
À partida diria que o preço de equilíbrio andará por volta dos 80 dólares o barril. Mas poderemos nunca chegar a ver este valor estabilizado. Pois se do lado da oferta existe a tendência para contrair a oferta e especular o valor de marcado, do outro, existe a vontade de encontrar fontes de energia alternativas reduzindo progressivamente o consumo e a dependência desta fonte de energia.
Os países importadores de petróleo sabem hoje que a sua dependência energética traz consequências muito graves para a economia e também para o ambiente e estão mais dispostos a fazer grandes esforços para a reduzir.
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