A Universidade de Lisboa lançou um curso à semelhança das melhores Universidades do Mundo.
Neste regime, pioneiro em Portugal, não existe um plano curricular pré-determinado com um conjunto de cadeiras. É o aluno que constróri o seu plano curricular dentro de um conjunto de optativas que a Universidade oferece.
Tal como em outros países há um conjunto de Majors e Minors. O Aluno escolhe uma Major e completa o seu curso com as várias Minors.
As vantagens deste sistema são várias.
A primeira razão prende-se com o facto de as licenciaturas não servirem para ensinar os alunos a fazer uma determinada função. Num mundo em constante mudança onde as profissões são constantemente re-inventadas, as licenciaturas como são entendidas não fazem qualquer sentido perante a realidade.
A segunda razão é transmitirem para o aluno a responsabilidade de construir o seu curso. Ao imputarem desde a raíz a responsabilidade no aluno, isto cria no próprio um sentido de conduzir o seu futuro. Ou seja, aumenta o locus interno. Algo que falta na nossa cultura profundamente influenciada pelo socialismo, onde somos levados a crer que o responsável pelo nosso futuro é o Estado e não nós.
A terceira grande vantagem incide sobre os professores que não se podem mais encostar como é normal e vêem-se assim obrigados a competir com os seus colegas pelo cliente interno. A raiz do nosso atraso no Ensino Superior é exactamente a falta de noção de cliente interno e ausência total de competitividade. Quando um professor se vê obrigado a pensar “Como é que eu posso tornar a minha cadeira mais apelativa para os alunos” tem um imperativo para melhorar constantemente os seus conteúdos e métodos e genéricamente esforçar-se para chegar aos alunos.
A partir daqui se existir uma avaliação dos professores, mesmo que esta não tenha um impacto directo sobre a sua remuneração, são os próprios alunos que a irão considerar. Se por outro lado, a remuneração do professor estiver dependente da afluência dos alunos às cadeiras, então a preocupação com a melhoria contínua torna-se intensiva.
Por enquanto, apenas uma Universidade está a seguir este método em Portugal. E abrangendo as áreas científica, artística e de Humanidades, deixando de fora as áreas Económicas e empresariais, que certamente teriam muito a ganhar com esta metodologia. No mínimo, cadeiras orientadas para o empreendedorismo serão da maior importância para estes alunos que concerteza terão vantagens para a inovação pela diferença académica.
A Universidade de Lisboa, responsável por esta iniciativa irá abrir no próximo ano lectivo apenas 35 vagas para esta modalidade, mas podemos considerar este um Weak Signal e esperemos que se torne numa prática comum.
No resto da Europa, onde esta prática costumava ser vista com maus olhos por tranferir do Estado para o Aluno um conjunto de responsabilidades, começam a surgir um conjunto de projectos com as mesmas características.
Entre as Deep Causes desta mudança estão a ameaça que as economias emergentes representam para a Europa, a incapacidade dos modelos Marxistas agirem perante a turbulência e a elevada turbulência no mercado profissional.
Nota: Por Modelos Marxistas e/ou socialistas, refiro-me a todos os que derivam do conceito “Cada um consoante as suas capacidades e a cada um consoante as suas necessidades”. Este modelo é aplicado mais ou menos à letra consoante os governos e ministérios da educação determinam a formação dos indivíduos.
segunda-feira, 8 de março de 2010
quinta-feira, 4 de março de 2010
James Cameron no TED
James Cameron: Before Avatar ... a curious boy | Video on TED.com
James Cameron, uma das mentes mais criativas do presente fala sobre a sua vida e os seus métodos criativos.
Também explica porque razão se deu ao trabalho de criar um filme sobre um navio que afunda.
Afinal sempre havia uma razão.
James Cameron, uma das mentes mais criativas do presente fala sobre a sua vida e os seus métodos criativos.
Também explica porque razão se deu ao trabalho de criar um filme sobre um navio que afunda.
Afinal sempre havia uma razão.
quarta-feira, 3 de março de 2010
O Futuro dos Jogos
Este é um vídeo fantástico a explicar como estão a mudar as tecnologias de entetenimento e de como isso pode influenciar os nossos estilos de vida.
terça-feira, 2 de março de 2010
A boneca que roda e nos diz que lado do cérebro utilizamos
Será possível que esta imagem diga que lado do cérebro utilizamos melhor?
Segunda a teoria que está por trás, as pessoas que vêm a rodar no sentido dos ponteiros do relógio, usam mais o lado direito do cérebro, mais orientado para a intuição e criatividade. Publicitários, escritores, professores, artistas são o tipo de profissionais que geralmente vê neste sentido.
As pessoas que a vêem a rodar no sentido inverso ao dos ponteiros do relógio utilizam mais o lado esquerdo, responsável pelo raciocínio lógico e pelo rigor. São geralmente profissionais como advogados, engenheiros e contabilistas que vêem a rodar neste sentido.
Segundo o professor que me mostrou esta imagem, é até normal que a imagem rode para um ou para o outro lado, consoante a actividade que estávamos a executar antes.
No meu caso, só a conseguia ver a rodar no sentido dos ponteiros do relógio o que até faria sentido visto que tenho muito mais facilidade para pensamento lateral que para o pensamento vertical.
Sou uma pessoa pouco dada a pormenores e rigor e com elevada facilidade para gerar conceitos e soluções.
Devo dizer que durante muito tempo pensei que ela apenas rodasse para um lado e que as pessoas que a viam a rodar para o outro, não estivessem a dizer a verdade.
Contudo, com muita concentração agora já a consigo ver a rodar no outro sentido.
O meu lado criativo gosta destas coisas, mas o meu lado esquerdo do cérebro (aparentemente mais fraquinho) não vê sentido nenhum nisto.
Fico na dúvida
segunda-feira, 1 de março de 2010
A importância de sair da Zona de Conforto para o Povo Português
Segundo o investigador Pedro Moreira, especialista na área de Liderança, Portugal à semelhança dos demais povos latino-católicos sofre de uma dificuldade de trabalhar em equipa devido à sua incapacidade para confiar em pessoas fora do seu laço familiar.
Por questões históricas, os povos de herança católica confiam apenas na sua família e como tal são competitivamente prejudicados face a outros povos como os de herança protestante. O facto de não termos dificuldade em confiar, não nos permite trabalhar em rede o que trava fortemente a nossa capacidade de inovar ou até mesmo de construir grandes empresas. Daí o tecido familiar português ser constituído especialmente por empresas de dimensão familiar.
O povo português tem ainda características de ser o que segundo determinadas teorias da psicologia organizacional de características feminínas. O que isto significa é que não somos pessoas que impõe os seus comportamentos e estilos de vida, mas sim se adaptam aos demais. Daí que eramos vistos como um povo descobridor em vez de um povo conquistador, como os demais povos latinos.
Segundo o senso comum e a nossa auto-imagem enquanto povo, temos uma elevada capacidade de improviso e adaptação, conseguindo frequentemente ultrapassar problemas com elevada facilidade. O reverso desta imagem é que temos pouca disciplina e apenas quando nos vemos em situações complicadas conseguimos dar o melhor de nós.
Segundo o gestor de Projectos Manuel Veludo, apesar de os portugueses aparentarem alguma dificuldade em se estruturar e disciplinar, quando o aprendem a fazer tornam-se dos melhores profissionais devido à tal capacidade de adaptação e improviso. E por essa razão vemos constantemente Gestores de Projecto portugueses a dirigir projectos de topo a nível mundial.
Estes dois elementos tornam-se assim chave para o nosso sucesso enquanto povo: A confiança que nos permite trabalhar em rede e a auto-disciplina que nos permita realizar os nossos objectivos.
Segundo Sun-Tzu, autor de A Arte da Guerra, considerado como o pai da estratégia sair da zona de conforto é uma acção fundamental para o sucesso. Num contexto militar, se um batalhão combatesse perto de casa, a maioria dos soldados teria tendência para abandonar a batalha e tentar regressar a casa sozinho.
Por outro lado, quando entravam em terreno inimigo tinham tendência a fortalecer o seu espírito de equipa, seguir o líder e disciplinar as suas acções.
Este conceito de Sun-Tzu evoluiu para o que hoje chamamos de sair da da zona de conforto. Quando estamos confortáveis temos tendência a não exigir o melhor de nós e desvalorizarmos a importância dos outros. Por oposição, quando estamos fora da nosssa zona de conforto, sentimo-nos na necessidade de dar o melhor de nós e procurar o apoio de outros vendo-nos obrigados a confiar nos outros.
Esta talvez seja a explicação por trás do sucesso dos portugueses que emigram. Aparentemente, apenas os portugueses que saem do país conseguem ter sucesso e mesmo quando conseguem a maioria diz que não teria sido possível em Portugal.
A verdade é que em Portugal, a maioria dos jovens tende a ficar em casa dos pais até aos 30, apontam o estado como o principal responsável do seu sucesso e a maioria prefere um emprego estável mal pago a criar o próprio projecto mesmo que signifique rendimentos maiores. As nossas capacidades não são desafiadas e a maioria prefere se fechar num título do que propriamente ser empreendedor e trabalhar a sua rede social.
Se realmente o que os Portugueses precisam é de sair da sua zona de conforto, então é necessário criar instabilidade, estimular os jovens a sair cada vez mais cedo de casa, condicionar os mestrados a quem já tem experiência profissional, derrubar as noções de estatutos, questionar as instituições políticas, promover a flexibilidade laboral e acima de tudo o intercambio de estudantes.
É fundamental levar os nossos alunos a estudar lá fora e trazer alunos de fora para estudar cá. Criar métodos de ensino mais práticos e interactivos que não se resumam À memorização da matéria exigindo sempre uma atitude crítica do aluno.
Por questões históricas, os povos de herança católica confiam apenas na sua família e como tal são competitivamente prejudicados face a outros povos como os de herança protestante. O facto de não termos dificuldade em confiar, não nos permite trabalhar em rede o que trava fortemente a nossa capacidade de inovar ou até mesmo de construir grandes empresas. Daí o tecido familiar português ser constituído especialmente por empresas de dimensão familiar.
O povo português tem ainda características de ser o que segundo determinadas teorias da psicologia organizacional de características feminínas. O que isto significa é que não somos pessoas que impõe os seus comportamentos e estilos de vida, mas sim se adaptam aos demais. Daí que eramos vistos como um povo descobridor em vez de um povo conquistador, como os demais povos latinos.
Segundo o senso comum e a nossa auto-imagem enquanto povo, temos uma elevada capacidade de improviso e adaptação, conseguindo frequentemente ultrapassar problemas com elevada facilidade. O reverso desta imagem é que temos pouca disciplina e apenas quando nos vemos em situações complicadas conseguimos dar o melhor de nós.
Segundo o gestor de Projectos Manuel Veludo, apesar de os portugueses aparentarem alguma dificuldade em se estruturar e disciplinar, quando o aprendem a fazer tornam-se dos melhores profissionais devido à tal capacidade de adaptação e improviso. E por essa razão vemos constantemente Gestores de Projecto portugueses a dirigir projectos de topo a nível mundial.
Estes dois elementos tornam-se assim chave para o nosso sucesso enquanto povo: A confiança que nos permite trabalhar em rede e a auto-disciplina que nos permita realizar os nossos objectivos.
Segundo Sun-Tzu, autor de A Arte da Guerra, considerado como o pai da estratégia sair da zona de conforto é uma acção fundamental para o sucesso. Num contexto militar, se um batalhão combatesse perto de casa, a maioria dos soldados teria tendência para abandonar a batalha e tentar regressar a casa sozinho.
Por outro lado, quando entravam em terreno inimigo tinham tendência a fortalecer o seu espírito de equipa, seguir o líder e disciplinar as suas acções.
Este conceito de Sun-Tzu evoluiu para o que hoje chamamos de sair da da zona de conforto. Quando estamos confortáveis temos tendência a não exigir o melhor de nós e desvalorizarmos a importância dos outros. Por oposição, quando estamos fora da nosssa zona de conforto, sentimo-nos na necessidade de dar o melhor de nós e procurar o apoio de outros vendo-nos obrigados a confiar nos outros.
Esta talvez seja a explicação por trás do sucesso dos portugueses que emigram. Aparentemente, apenas os portugueses que saem do país conseguem ter sucesso e mesmo quando conseguem a maioria diz que não teria sido possível em Portugal.
A verdade é que em Portugal, a maioria dos jovens tende a ficar em casa dos pais até aos 30, apontam o estado como o principal responsável do seu sucesso e a maioria prefere um emprego estável mal pago a criar o próprio projecto mesmo que signifique rendimentos maiores. As nossas capacidades não são desafiadas e a maioria prefere se fechar num título do que propriamente ser empreendedor e trabalhar a sua rede social.
Se realmente o que os Portugueses precisam é de sair da sua zona de conforto, então é necessário criar instabilidade, estimular os jovens a sair cada vez mais cedo de casa, condicionar os mestrados a quem já tem experiência profissional, derrubar as noções de estatutos, questionar as instituições políticas, promover a flexibilidade laboral e acima de tudo o intercambio de estudantes.
É fundamental levar os nossos alunos a estudar lá fora e trazer alunos de fora para estudar cá. Criar métodos de ensino mais práticos e interactivos que não se resumam À memorização da matéria exigindo sempre uma atitude crítica do aluno.
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