No estudo de Foresight identificam-se 3 grandes erros a serem evitados.
O primeiro erro e mais comum é partirmos do princípio que o aconteceu no passado irá acontecer no Futuro.
Basearmo-nos no passado para prever o futuro é como tentar conduzir com o pára-brisas tapado utilizando apenas os retrovisores. Se a estrada for a direita conseguimos controlar o carro, mas se existir uma curva, então vamos contra a barreira.
Isto é o que se pode esperar se perguntarmos a um historiador sobre o que irá acontecer no futuro.
O foresight começa exactamente em olhar para o que vai ou pode mudar no futuro e perceber as possibilidades que surgem e como devemos agir após estas.
O segundo erro de foresight é partir do princípio que as tecnologias vão ter sucesso sem consultar os profissionais de marketing.
Segundo Frank Ruff, foresighter da Daimler Chrisler este é o erro da maioria das empresas de tecnologias.
Têm uma grande equipa de desenvolvimento tecnológico e um pequeno departamento de Marketing, que não é devidamente consultado.
Um dos exemplos mais flagrantes deste erro foi o que se passou no sector dos telemóveis. Gastaram-se milhões a criar internet no telemóvel, 3G e máquinas fotográficas e nunca foram valorizados.
Quando finalmente alguém se lembrou de colocar mp3 e um rádio Fm num telemóvel tiveram muito mais sucesso, apesar de ser uma tecnologia muito mais simples e mais barata.
O terceiro erro é confundir uma análise micro com uma análise macro.
É um erro especialmente comum entre discussões sobre tecnologias, em que se assume que uma simples tecnologia irá definir toda a competitividade no futuro.
É sempre necessário ter em consideração que num mundo cada vez mais global e cada vez mais plural, há muitos factores a influenciarem-se uns aos outros e não se pode assumir que um isoladamente vá ser mais importante que todos os outros.
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