A maioria das empresas que vendem directamente ao cliente final já tem ou está a planear ter um cartão para os clientes.
Desde bancos e seguradoras, passando por franchisings de lojas de roupas até lojas de cultura, supermercados e gasolineiras todos eles querem ter o seu cartão.
O impasse gerado é mais que óbvio. O cliente de repente vê-se sobrecarregado com tanto cartão e com promoções tão complicadas e de benefícios tão duvidosos que começa a colocar tudo isso de lado. Pior, que tudo, fica com uma sensação constante de estar a perder dinheiro.
Mas num inferno de cartões de várias marcas como pode um cartão distinguir-se de todos os outros?
A resposta é a transversalidade.
Um cartão que tem todos os outros cartões incluídos, com benefícios transversais.
Benefícios transversais de uns para os outros.
O seguro dá-nos desconto na gasolina, o crédito do banco dá-nos desconto em livros e cds e as contas do supermercado oferecem-nos bilhetes para espetáculos.
As empresas também ganham com este sistema.
Ganham novos clientes, porque cada cliente que adere por uma das empresas, acaba por aderir aos serviços das outras.
Ganham pela retenção, porque após entrar neste esquema a pessoa acaba por ficar fidelizada.
E ganham pela informação que recebem dos consumidores. Passam a ter uma base de dados, com os hábitos de consumo, nível de vida, indicadores sociais, etc.
Podem inclusivamente fazer promoções e ofertas dirigidas a um público definido por perfil.
Falta agora saber quem serão as primeiras empresas a ter sucesso nesta potentíssima ferramente de Marketing.
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